Frente Ampla com Alckmin não é uma tática “genial”. É uma aventura
Não é possível empolgar os trabalhadores e os movimentos sociais sem um programa contra os ajustes neoliberais
Publicado em: 6 de novembro de 2021
Colunistas
Valerio Arcary
Valerio Arcary
Professor titular aposentado do IFSP. Doutor em História pela USP. Militante trotskista desde a Revolução dos Cravos. Autor de diversos livros, entre eles Ninguém disse que seria fácil (2022), pela editora Boitempo.
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Valerio Arcary
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Professor titular aposentado do IFSP. Doutor em História pela USP. Militante trotskista desde a Revolução dos Cravos. Autor de diversos livros, entre eles Ninguém disse que seria fácil (2022), pela editora Boitempo.
As aparências enganam (Sabedoria popular portuguesa).
Surgiu nos últimos dias a notícia de que existiria uma articulação discreta e reservada sendo feita, ao que parece há vários meses, para procurar uma aliança do PT com Alckmin. Estaria sendo considerada a possibilidade de que ele pudesse até ser candidato à vice-presidência com Lula, se decidisse pela filiação ao PSB, de França.
Ninguém sabe o que há de verdadeiro nessa informação. Afinal, outros nomes foram ventilados. Mas o fato é que não houve ainda qualquer desmentido de qualquer das duas partes envolvidas. Também têm circulado boatos sobre alianças para candidaturas ao governo e Senado por São Paulo.
No próximo dia 20, no contexto do novembro negro, voltaremos às ruas com a bandeira fora Bolsonaro. Entretanto, temos que pensar, também, nas eleições de 2020. Pode ser que, até outubro de 2022, algo explosivo ocorra. Mas o mais provável, se as atuais condições de “temperatura e pressão” não se alterarem muito, é que Bolsonaro pode preservar influência sobre uma corrente eleitoral suficiente para garantir uma posição no segundo turno. O que nos coloca diante da questão de qual deve ser a tática eleitoral para o primeiro e, também, segundo turno.
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