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MOVIMENTO

Por um 1º de Maio da Classe Trabalhadora: nota do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de luta por Direitos e Liberdades Democráticas 

Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de luta por Direitos e Liberdades Democráticas 

O Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de luta por Direitos e Liberdades Democráticas posicionou-se, em nota, criticando os convites das centrais sindicais a lideranças da burguesia, como João Dória, Wilson Witzel, FHC e Rodrigo Maia, para participação no ato de Primeiro de Maio da Classe Trabalhadora. O Fórum está convocando as trabalhadoras e trabalhadores a participarem de uma atividade, a partir das 8h30, que será transmitida ao vivo a partir de sua página, com a presença de diversas lideranças da classe trabalhadora, para marcar este importante dia de luta de nossa classe. Segue, abaixo, nota publicada pelo Fórum

 

POR UM 1º DE MAIO DA CLASSE TRABALHADORA

O dia 1º de maio é comemorado em todo o mundo como o Dia Internacional do(a)s trabalhadore(a)s em alusão às lutas da classe trabalhadora, no final do século 19, pela redução da carga horária máxima diária de trabalho. Comemorar esse dia nos faz lembrar as diversas lutas de trabalhadore(a)s ao longo dos séculos, mas também deve contribuir para avançarmos na consciência de classe numa perspectiva de ruptura com o sistema capitalista, que expropria nossa força de trabalho, promove o acúmulo da riqueza nas mãos de poucos, gerando desigualdades sociais e piora das condições de vida da maioria da população.

No atual momento, enfrentamos uma crise social, política e econômica agravada pela pandemia da COVID-19, quando o capital apresenta a sua face mais desumana, contrapondo as vidas humanas aos lucros. Para o Fórum Sindical, Popular, de Juventudes de Luta por Direitos e Liberdades Democráticas esse é um falso dilema e a prioridade é salvar vidas! 

Para tanto, os governos devem garantir condições para o necessário isolamento social, sem causar demissões ou cortes salariais e, ao mesmo tempo, fortalecer a rede de proteção social de amparo ao(à)s milhões de trabalhadore(a)s que vivem na informalidade e na pobreza. Há meios para isso, desde que seja interrompida a transferência dos recursos públicos para os bancos e rentistas.

Perante a política fascista de Bolsonaro que objetiva fechar o regime e acabar com as já poucas liberdades democráticas, somos a favor de unidade de ação inclusive com setores da burguesia. Mas isso se faz em base a um ponto de acordo: a defesa das liberdades democráticas e contra qualquer tentativa de golpe de Bolsonaro. Num ato de 1º. De maio, cujo programa é a defesa de direitos, empregos, saúde pública, não existe acordo com FHC, Maia, Alcolumbre, Dória, Witzel.

Defender nossos direitos requer a mais ampla unidade de ação possível da classe trabalhadora, mas também o reconhecimento de quais são o(a)s inimigo(a)s da classe, que não são bem-vindo(a)s nas nossas manifestações e atos. Por um dia 1º de maio classista, em unidade de ação e de esperança na construção de uma outra sociedade, que seja mais justa, fraterna e livre.

 

 

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Marcado como:
1 de maio