O quadro reúne os dados dos 14 países com mais de 1.200 mortes registradas, e mais a Coréia do Sul, que já esteve entre os países com maior número de mortes e hoje é o 29º. O cálculo do ritmo de expansão é feito pelo número de mortos, já que o patamar de subnotificação dos casos no Brasil inviabiliza qualquer comparação.
O ritmo de crescimento no mundo vem diminuindo lentamente. Ainda assim, 2.70 vezes em duas semanas é demasiado alto. Espanha e Itália já tem um crescimento inferior a duas vezes, mas ainda assim vem mantendo número expressivo de mortos por dia.
O ritmo de crescimento do número de mortes no Brasil, a despeito da enorme subnotificação e da demora nos resultados dos exames, segue o maior entre os 15 países e mais do que o dobro da média mundial, embora venha diminuindo lentamente nos últimos dias. Se por hipótese considerarmos que este ritmo se mantenha-se o mesmo (6.02 vezes em 14 dias), atingiria 11.732 em 30/4, 70.632 em 14/5 e 425.208 em 28.5. Não se trata de uma previsão, mas de uma indicação do que ocorreria caso o ritmo não diminua de forma expressiva.
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