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OPRESSÕES

Omissão Pública sobre crime LGBTfóbico em Camaçari (BA)

Carlos Nascimento, Direção Municipal do PSOL de Camaçari
Reprodução

No último domingo, 20 de outubro, uma tentativa de assassinato LGBTfóbico ocorreu em um bar em Camaçari. A vítima de nome Marcelo Macedo estava acompanhado de um paquera e, após trocas de carícias, ele foi agredido verbalmente por um grupo de homens que lhes dirigiram frases homofóbicas. Não se dando por satisfeito, um dos agressores sacou a arma e atirou quatro vezes contra Marcelo e utilizou o argumento “Você não tem vergonha não? Você faz isso na frente de família”, com um pensamento primitivo e de forma irracional.

A vítima está internada no Hospital Geral de Camaçari e passa bem, segundo familiares. O agressor até o momento não foi localizado, segundo a polícia.

Incentivando a LGBTfobia durante a sua campanha eleitoral e nas redes sociais, o presidente Bolsonaro com o seu discurso de ódio faz com que se desperte ainda mais o lado sombrio dos seus simpatizantes LGBTfóbicos, estimulando atos como este e contribuindo com a impunidade desses criminosos.No Brasil a cada 16 horas uma pessoa da comunidade LGBTQI+ morre apenas pela sua orientação sexual.

Infelizmente não podemos deixar de também responsabilizar o governo Elinaldo por mais esse crime LGBTfóbico na cidade, pois, desde que assumiu a prefeitura de Camaçari, tem mantido uma postura de omissão à LGBTfobia, sem políticas públicas que visem a proteção e a integração da comunidade LGBTQI+ na sociedade camaçariense. O governo municipal mostra ser totalmente omisso e obsoleto referente a essa comunidade.

Nós LGBTQI+, perante o governo municipal de Camaçari, estamos a mercê, assim como também nos encontramos por nossa própria conta. Proteger os cidadãos e cidadãs é dever do governo federal, estadual e municipal, como garantir a individualidade de cada pessoa que reside no país. Omissão é uma forma de opressão!

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bahia / homofobia