Pular para o conteúdo
MOVIMENTO

Com salários cortados, professores protestam na abertura do Macapá Verão

Verão 0 % não! Waldez, respeite a Educação!

Alinne Brito, de Macapá (AP)

A ofensiva do governo do PDT em criminalizar o movimento grevista e efetivar cortes nos salários desses servidores da educação, fez com que os mesmos viessem a promover atividades de cunho solidário para arrecadar fundos para ajudar seus colegas que foram lesados por essa política opressora que quer coibir a luta organizada e legitima dos educadores.

No domingo, 7 de julho, realizaram na abertura do Macapá Verão um ato político com várias intervenções ao longo do Balneário da Fazendinha, sob o calor escaldante de 32º e sensação térmica de 42º, os trabalhadores da educação do estado relataram como anda a escola pública: com baixo investimento, aulas reduzidas para 30 minutos por falta de merenda escolar e como isto impacta no ensino-aprendizagem dos filhos dos trabalhadores, usuários desse serviço. Hoje o Amapá apresenta o 4º pior IDEB (Índice de desenvolvimento da educação básica) do país. Fruto do abandono de Waldez Góes. Quando esses trabalhadores param é porque a situação está tão crítica que afeta a sociedade de modo geral, temos que conscientizar a todos incluindo os professores de que a responsabilidade não pode ser uma via de mão única, mas que se a educação vai mal, está relacionado diretamente com as péssimas condições em que essas heroínas e esses heróis tem atuado.

São muitos os ataques, que se iniciam em diferentes esferas. Os educadores também mencionaram o que representará a reforma da Previdência de Bolsonaro em nossas vidas, com aumento na contribuição, mais tempo de trabalho e menos tempo para aproveitar a família e para o lazer, como desfrutar da paisagem do Rio amazonas que banha a praia da Fazendinha.

Para além da atividade política ocorreram vendas de hot dog, espetinhos, pipoca, chope e cerveja. O valor arrecadado será revertido para a compra de mendicamentos de uso contínuo para professoras e professores que tiveram seu salário cortado. O que estava ruim piorou com essa gestão que atua com “a mão invisível de Adam Smith”, como foi apelidada a justiça do estado do Amapá. Então por todos os ataques que vem sofrendo a categoria, reafirmamos 0% NÃO! WALDEZ, RESPEITE A EDUCAÇÃO!!!!

Marcado como:
amapá / educação / greve