Nesta quarta-feira, 29 de maio, ocorreu a reunião do Fórum Sindical e Popular de Niterói (RJ), para rearticular o fórum e preparar a greve geral do dia 14 de junho. Há bastante tempo que o fórum não se reunia, e sua retomada é fundamental, com a máxima unidade para as lutas na conjuntura atual, com o governo Bolsonaro. No passado, o fórum cumpriu papel decisivo em momentos importantes, como as greves gerais e dias de luta nas décadas de 1990 e 2000 e, mais recentemente, na greve geral de 2017.
A reunião foi um importante avanço, com a presença de quatro centrais sindicais – CUT, CTB e CSP-Conlutas – e cerca de 20 entidades sindicais, movimentos populares, sociais e de juventude: SEPE-Niterói, ADUFF, SINTUFF, Sindicato dos Bancários de Niterói, Sindsprev Regional Niterói, Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de Niterói, Sinditife RJ, Sindscope, Sinpro Niterói, Associação de Professores do Colégio Salesiano, Oposição Metalúrgica, SOS Emprego, Afronte, Coletivo Minervino de Oliveira, dentre outros movimentos e coletivos. A reunião também contou com a presença de partidos da esquerda, como o PSOL, PSTU, PT (diretório de SG e movimento comunitário), além dos mandatos do vereador Renatinho (PSOL) e do deputado estadual Flavio Serafini (PSOL).
A reunião começou com um ponto de análise de conjuntura, que reafirmou a importância da construção da greve geral, construindo ampla unidade na luta para derrotar a Reforma da Previdência, unificando com as lutas contra os ataques à educação e o desemprego. “É fundamental unir todas estas lutas, uma fortalece a outra, derrotaremos os cortes na educação, na UFF, por exemplo, somente com a derrota da Reforma da Previdência, combateremos o desemprego derrotando politicamente o governo reacionário de Bolsonaro”, defendeu Reginaldo Costa, diretor da ADUFF e militante da Resistência/PSOL na cidade.
Foi aprovado um calendário e políticas para a construção da greve geral: elaboração e distribuição massiva de um panfleto unificado divulgando a greve geral e as lutas unificadas, série de panfletagens pela cidade, movimentos de assembleias e mutirões de construção da greve geral nas bases sindicais e nos bairros, debate na UFF e uma próxima plenária aberta e mobilizatória no dia 05 de junho.
A construção da mais ampla unidade e frente única contra a Reforma da Previdência, contra os cortes na Educação e contra os diversos ataques do governo Bolsonaro é a grande tarefa da classe trabalhadora no período em que vivemos. A construção de iniciativas pela base e locais, como o Fórum Sindical e Popular de Niterói, é iniciativa fundamental no avanço das lutas, para virarmos o jogo. Dia 14 de junho é greve geral, Niterói vai parar!
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