Livro será lançado na próxima terça, dia 31
A editora Mauad está publicando o livro “Meio Século de 1968 – Barricadas, história e política”, organizado por Cid Benjamin e Felipe Demier. O livro será lançado na próxima terça-feira, 31 de julho, às 19h, em um evento na Blooks Livraria, na Praia de Botafogo, 316.
Os artigos analisam as jornadas de 1968 no Brasil, a partir do olhar de Andrea Caldas, Caroline Araujo, David Maciel, Demian Bezerra de Melo, Gilberto Maringoni, José Luís Fevereiro, Marco Aurélio Santana, Rejane Hoelever, Romulo Mattos e Valério Arcary, além dos organizadores.
A publicação conta ainda com o prefácio “A revolução que tanto amamos”, de Chico Alencar, historiador e deputado federal (PSOL-RJ).
O coordenador nacional do MTST e pré-candidato a presidente, Gulherme Boulos, assina a apresentação de capa: “Aquele ano deixava uma impressão de fim de época, de que o novo estava nascendo – o Maio francês, as mobilizações contra a guerra do Vietnã no coração do império e, no Brasil, a luta contra a ditadura tomando as ruas. Mas, aqui, 68 termina com o AI-5. Tempos turbulentos. Hoje há também uma percepção de fim de época, marcada pela crise nos sistemas de representação política. Tempos de incerteza, entre o medo do retrocesso e a esperança do futuro. Mas estamos mais perto de 68 do que se imagina, talvez porque – como disseram Cid Benjamin e Felipe Demier na apresentação deste livro – ‘a enorme parte das tarefas colocadas pelas lutas de 68 segue por ser realizada’”.
SOBRE OS AUTORES
O jornalista Cid Benjamin participou da resistência à ditadura militar, tendo participado do sequestro do embaixador norte-americano. É autor do livro “Gracias a la vida”, em que rememora e reavalia toda a sua trajetória de militância. O historiador Felipe Demier é professor da UERJ, colunista do Esquerda Online e autor de vários livros, como Depois do Golpe.
ÍNDICE
Prefácio: A revolução que tanto amamos. Chico Alencar
Apresentação: 1968, uma outra “primavera dos povos”. Cid Benjamin e Felipe Demier
Maio de 68, cinquenta anos depois. Valério Arcary
As muitas vidas de Maio de 1968: qual seu legado para a esquerda do século XXI?. Demian Bezerra de Melo
1968 e a Segunda Onda do Feminismo. Caroline Araujo e Rejane Hoeveler
1968 no Brasil: um ano que abalou a ditadura. Cid Benjamin
O Regime da Espada: o Ato Institucional nº 5 e a consolidação do cesarismo militar no Brasil. David Maciel e Felipe Demier
As múltiplas dimensões do 1968 operário no Brasil. Marco Aurélio Santana
1968: o ano I do “milagre econômico” da ditadura. José Luís Fevereiro
Uma diplomacia em transição. Gilberto Maringoni
A política educacional da ditadura. Andrea Caldas
“A vida não se resume a festivais”: a MPB entre o Tropicalismo e o nacional-popular em 1968. Romulo Mattos
LEIA MAIS
Comentários