Por Altemir Coser, de Porto Alegre
O esquenta para a greve geral em Porto Alegre foi em grande estilo. Na hora marcada na esquina democrática, ponto de encontro, eram muitas categorias e organizações presentes. Antes mesmo do horário os trabalhadores em educação e do judiciário federal fizeram uma bela macha pelo centro da cidade.
Éramos mais de 5 mil, como os trabalhadores de categorias em paralisação como os servidores da justiça federal, e servidores da universidade, mas também estavam bem representados os trabalhadores da saúde através do Sindisaúde, os educadores estaduais, os trabalhadores de TI representados pelo SINDIPPD, os previdenciários pelo SINDISPREV-RS. Além destes os mais variados sindicatos, ligados as mais várias centrais sindicais se fizeram presentes. A CSP/Conlutas era uma das que estavam com uma grande representação. Quando Erico Correia falou pela central éramos centenas de ativistas das mais variadas entidades, movimentos e organizações políticas que se sentiam representados pela sua fala.
No pequeno trajeto entre a esquina democrática e o largo zumbi dos palmares os milhares de presentes sentiram-se parte de uma unidade que vai garantir a construção de uma greve geral vitoriosa no dia 28 de abril. Porém a ausência da Força Sindical e outras centrais acabou diminuído o ato e a sensação de unidade.
O MAIS e o ALICERCE estiveram presentes com trabalhadores da educação estadual, municipal de Porto Alegre e da previdência, além da juventude nossa e deles.
Depois deste dia o RS e, em especial sua capital, saem mais fortalecidos para construir a greve geral de 28 de abril, mas isso exige uma preparação em frente única e com as devidas correções por parte da CUT quanto a manutenção dos acordos construídos nos espaços de preparação das ações unitárias.
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