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31 de março: Rio de Janeiro vai dizer não à Reforma da Previdência com ato na Candelária

Da Redação

Após um dia internacional da mulher forte e expressivo e um 15 de março que tomou a Av. Presidente Vargas, está marcado para acontecer um novo protesto na capital carioca para dizer não às reformas da Previdência, Trabalhista e ao projeto de terceirização aprovado na Câmara dos Deputados na última semana. O ato será realizado nesta sexta-feira (31), com concentração às 17h, na Candelária, e faz parte de um calendário nacional de mobilizações convocado pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Esquerda Socialista em oposição às reformas do governo de Michel Temer (PMDB).

A data, 31 de março, marca o início do regime militar de 1964. A proposta das frentes era marcar esse dia com uma manifestação contrária ao que foi um período nebuloso da história brasileira. No entanto, após a ofensiva em relação à retirada de direitos históricos da classe trabalhadora do país, tomou um caráter também atual, de oposição às medidas do governo de Michel Temer (PMDB).

No Rio de Janeiro, as três frentes e centrais sindicais se reuniram nesta segunda-feira (27) para discutir um calendário unitário de luta, onde foi incorporado o fortalecimento das datas nacionais de mobilização.

As ações do dia 31 estão sendo encaradas como um importante esquenta para um abril de lutas e manifestações que culminará no dia 28. Para o dia, diversas categorias estão marcando concentração nos locais de trabalho, de onde partirão para o ato unitário, na Candelária.

Um dos polos está sendo convocado pela Frente de Esquerda Socialista. O local é a estátua da Praça Candelária, às 16h. A frente, oposição aos governos de Michel Temer, mas também crítica aos anos de governo do PT, compôs uma coluna representativa e com forte presença no ato do dia 15 de março.

Além das pautas nacionais, os servidores estaduais também prometem denunciar a crise do estado do Rio de Janeiro, que ameaça a Uerj, os hospitais, escolas, a Cedae e trabalhadores em geral. Até a data, esperam pela imediata soltura do subtenente Efraím Mesac, pelo Corpo de Bombeiros, com prisão prevista para dez dias, até 6 de abril. De acordo com a corporação, o motivo seria uma entrevista concedida pelo bombeiro com críticas às condições de atendimento do Hospital Central Aristacho Pessoa. Mesac compõe a Associação dos Bombeiros e o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), que esteve à frente das manifestações contra os pacotes de ajuste fiscal do Governo Estadual, de Pezão e Dornelles, em parceria com o Governo Federal.

Para o dia 28 de abril, o clima é de construção de uma greve geral no país. No Rio, todas as centrais sindicais e frentes, além de diversas categorias prometem se incorporar ao “Vamos parar o Brasil” aprovado pelas centrais, em São Paulo. Serão realizadas paralisações, piquetes, manifestações de rua. Para isso, serão formados, desde já, comitês nos locais de trabalho, estudo, nos bairros. São importantes iniciativas para construir a greve geral pela base e dar a resposta à altura dos ataques do governo.