Por: Jorge Alves, do Rio de Janeiro, RJ
Na última quinta-feira (9O, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro recebeu centrais, sindicatos e movimentos em uma importante plenária, que deflagrou a reta final da preparação de um grande ato unificado contra a reforma da previdência, a ser realizado no próximo dia 15, Dia Nacional de Lutas e Paralisações. Estiveram presentes CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CGTB, CSB, Intersindical, Unidade Classista, além da CSP-Conlutas. Lideranças de categorias como os bancários, funcionalismo público, cedaianos, aeroviários, rodoviários, profissionais em educação, dentre outras, informaram aos presentes as ações que estão preparando para o dia 15 em seus setores.
Dentre os encaminhamentos da reunião, ficou definido o roteiro da manifestação, que partirá da Candelária à Central do Brasil, com concentração às 16h. Haverá panfletos unitários de convocação do ato e de popularização do conteúdo da reforma proposta pelo governo. Uma boa notícia é que o MUSPE, que tem se destacado na luta dos servidores estaduais contra o pacote de maldades de Pezão e Picciani, decidiu por se incorporar à manifestação.
A expectativa de um forte dia de luta, no Rio de Janeiro, é reforçada pela vitoriosa manifestação feminista do último dia 8 de março – que, com certeza, reforçou o entusiasmo de ativistas e das bases em processo de mobilização. Sindicatos importantes, como o de bancários, o SEPE, o SINPRO, o SINTUFRJ, o SINTSAUDE e o SISEJUFE já definiram paralisação no dia 15.
Cíntia Teixeira, da Executiva da CSP-Conlutas/RJ, resumiu sua visão sobre a tarefa desse movimento em construção: “diante da reforma da previdência e dos ataques do governo ilegítimo de Temer, o movimento sindical e todas as organizações de trabalhadores precisam se unir ou não teremos condições de responder à altura. Essa é uma lição, inclusive, da luta contra a venda da CEDAE e contra o pacote de maldades do Pezão. Essa plenária de hoje foi apenas um início, falta um longo caminho a percorrer, mas pode ter sido um passo importante nessa perspectiva, aqui no Rio de Janeiro”.
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