Por: Francisco da Silva, de Porto Alegre, RS.
Nesta quinta, 23, cerca de 300 professores lotaram o auditório do CPERS para organizar a luta contra o Decreto 19.685 de 21/2/17. Entenda um pouco mais sobre o decreto clicando aqui.
A plenária que teve apenas um dia de convocação foi um passo importante para organizar a categoria contra os ataques do prefeito Marchezan (PSDB) e Adriano de Brito, secretário de educação. Agora é hora de conversar com a comunidade, os pais e os alunos, criando um grande corpo crítico à esse ataque da prefeitura à educação, tentando mobilizar também o conjunto da categoria para preparar a resistência aos próximos ataques que Marchezan fará contra todos os servidores e a população pobre de Porto Alegre.
O ataque desferido pelo prefeito Marchezan (PSDB) é a cara municipal dos ataques realizados por Temer (PMDB) e Sartori (PMDB) à nível federal e estadual. O destino da mobilização dos professores de Porto Alegre contra o decreto 19.685 está ligado à capacidade de se unir ao conjunto dos trabalhadores brasileiros contra todos as medidas que jogam a crise econômica nas costas dos trabalhadores, em especial a reforma da previdência com manifestação nacional convocada para o dia 15/3 e a manifestação internacional de mulheres do próximo 8/3.
Confira abaixo a agenda de lutas aprovada na plenária:
24/2 – Grito de Carnaval (vigília) na Secretaria de Educação SMED a partir das 8h.
01/3 – Intervenção na Câmara de Vereadores a partir do dossiê que será criado explicando os problemas causados pelo decreto novo e os alunos formados pelos ciclos.
2/3 – Discutir com professores e comunidade estratégias de enfrentamento à nova política da SMED.
03/3 – Assembleia geral da educação.
Foto: redes sociais do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre.
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