A luta dos estudantes contra a PEC 241/55 e a Reforma do Ensino Médio é o principal polo de resistência aos ataques do governo Temer e do Congresso Nacional contra os direitos sociais.
Nos últimos dias, ocorreu expressivo crescimento da onda de ocupações nas Universidades Federais. O movimento avançou na UFRGS, UFRJ, UFMG, UFC e em muitas outras universidades. Já são cerca de 170 Campi ocupados pelo país. Estamos perante um dos maiores ascensos de luta do movimento estudantil. Um movimento nacional que reúne as escolas do Paraná, Institutos Federais e as Universidades Federais e Estaduais.
Educação vota calendário nacional de luta
Nesta sexta-feira (04), diversas entidades nacionais da educação e do movimento estudantil votaram um calendário unificado de luta. O calendário aponta a construção dos dias nacionais de luta junto às centrais sindicais, nos dias 11 e 25 de novembro, e a caravana à Brasília, no dia 29 de novembro, quando está prevista a votação da PEC em primeiro turno no Senado. A caravana tem como lema “Ocupar Brasília contra a PEC do fim do Mundo”.
É preciso apostar na unidade entre o movimento estudantil e a classe trabalhadora, sobretudo nesse momento em que os estudantes estão à frente da luta de resistência. Somente a entrada em cena dos trabalhadores poderá modificar a relação de forças e impedir a aplicação do ajuste planejado por Temer e os grandes capitalistas.
11 de Novembro contra a PEC 241/55
É necessário construir um grande dia de mobilizações conectado à base das ocupações.
Nesse sentido, em cada assembleia de ocupação, é fundamental o debate sobre a importância do dia nacional de luta, de modo que se possa votar a participação do movimento no dia 11 de novembro.
O dia 11 não pode ser uma repetição de atos de liberados sindicais e balões das centrais sindicais. Para isso, também é importante que as Centrais, a Frente Brasil Popular a Frente Povo Sem Medo respeitem a organização do movimento estudantil e abram espaço para a sua participação democrática. Assim como é fundamental que a CUT, CTB e Força Sindical construam mobilizações em suas bases sociais preparando as paralisações com a realização de assembleia e preparação do dia nacional de luta.
A ofensiva da burguesia e do governo Temer sobre os nossos direitos é grande. São muitos os ataques em curso, mas a Resistência existe. Para que ela se fortaleça, é preciso impulsionar a luta dos estudantes e a unidade com a classe trabalhadora.
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