Foram 45 dias de campanha, muitos chegam ao dia de hoje indecisos. Depois da reforma política de Eduardo Cunha novas regras começaram a valer em 2016. Os partidos da esquerda socialista foram reduzidos a uma condição de semi legalidade: 11 segundos para apresentar um programa para a cidade.
Enfrentando condições difíceis o PSOL, o PSTU e o PCB apresentaram uma saída pela esquerda para a atual crise política nacional. Estaríamos mais fortes e seria muito melhor se estivessem todos juntos. Infelizmente a Frente de Esquerda foi uma exceção.
Mesmo com a divisão é possível conquistar bons resultados que sirvam como ponto de apoio para resistir à retirada de direitos sociais que está sendo aplicada pelo Governo Temer e o Congresso Nacional.
Neste domingo vamos batalhar para:
Levar Marcelo Freixo para o segundo turno no Rio
As pesquisas de ontem indicam que Freixo pode ir ao segundo turno, ele aparece pela primeira vez com 16%. Favorito ao segundo lugar esta eleição pode se transformar num ponto de resistência aos ataques de Temer. A campanha do PSOL no Rio de Janeiro levou milhares de ativistas às ruas, mostrou força e capacidade de mobilização.
Fortalecer uma alternativa em São Paulo
Em São Paulo Luiza Erundina aparece com 5%. Não temos dúvida que este é o voto útil. É o voto numa alternativa política e não no “menos pior”. Nós não esquecemos que Haddad se aliou com Maluf em 2012. Não esquecemos que Temer era vice da Dilma. Sem dúvida é hora de superar de vez o petismo.
No Rio Grande do Sul, levar Luciana Genro para o segundo turno:
A pesquisa mostra Luciana com 12%. Os outros candidatos, Marchezan e Raul Pont estão com 18% e 16% respectivamente. Quem lidera as pesquisas é Sebastião Melo do PMDB, não temos dúvida que o melhor nome para derrotá-lo é de Luciana, que nunca se coligou com o PMDB.
Eleger Amanda Gurgel em Natal:
Amanda Gurgel foi a vereadora mais votada do país em 2012. Seu mandato levou para a Câmara dos Vereadores a voz de uma professora de luta, que ganhou apoio em todo país denunciando o descaso com a educação. Em termos de “reforma do ensino médio” e tantos outros ataques não temos dúvida que reeleger a Amanda é um passo muito importante para a resistência dos trabalhadores.
É preciso lutar. É possível vencer. Neste domingo fortaleça uma alternativa de esquerda.
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