Da Redação
Neste domingo (11), um novo ato contra o governo de Michel Temer (PMDB) tomou conta das ruas de São Paulo. A concentração começou às 14h, no MASP. Por volta das 16h, começou a caminhada em direção ao Parque do Ibiraquera. A manifestação reuniu 20 mil pessoas.
Uma sequência de atos contra o Temer
Durante toda a semana, ocorreram vários atos contra o governo Temer. A estabilidade esperada pela burguesia não foi alcançada. A cidade de São Paulo está sendo o centro deste processo. Depois do ato de 100 mil participantes no domingo, dia 4, ocorreram duas manifestações, no dia 7 de setembro e outra no dia 8, que reuniu milhares de jovens até a porta da casa do Presidente, no Bairro Alto de Pinheiros.
Dois projetos
Está ficando cada vez mais nítido que nas lutas pelo Fora Temer existem dois projetos diferentes. O PT parece estar comprometido com um novo projeto eleitoral para 2018. O ato do último domingo perdeu em espontaneidade e criatividade e pareceu em alguns momentos transformar-se em comício para o candidato Fernando Haddad (PT). Numa declaração na imprensa, Lula afirmou: “Se queremos Fora Temer, como vamos eleger alguém dele em SP”.
Evidentemente, os candidatos do PMDB representam nesta eleição o que há de pior na política brasileira, mas para derrubar Temer e seu plano de ajuste não basta fortalecer politicamente a oposição. Será preciso mobilizar milhares nas ruas, unificar as greves e impor uma forte resistência aos projetos de reformas da Previdência e Trabalhista e cortes de direitos sociais, como a PEC 241.
Luiza Erundina, candidata a prefeita pelo PSOL e Altino dos Prazeres, candidato pelo PSTU, também estiveram presentes. Várias organizações da esquerda socialista fizeram uma coluna durante o ato. Ao final, as organizações MAIS, NOS, MES, LSR, PCB, CST fizeram um jogral de encerramento. A tarefa é enfrentar a direita e superar o petismo.
Foto: Roberto Parizotti/ CUT
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