Foi anunciado, no dia 04 de agosto, o cancelamento por parte do IBAMA do processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que iria ser construída no rio Tapajós, no Pará.
A flagrante inconstitucionalidade do empreendimento, que previa remoção de população indígena em decorrência de alagamento da terra Sawré Muybu, e as intensas mobilizações dos povos indígenas e ativistas ambientais da Amazônia, derrotaram a sanha dos empreiteiros e políticos corruptos que queriam uma nova Belo Monte para superfaturarem contratos e roubarem o dinheiro público às custas da destruição ambiental dos rios e da expulsão de povos originários das suas terras.
Esta importante vitória dos povos indígenas, em particular do povo Munduruku, que foi linha de frente na resistência ao projeto, dá ânimo e fortalece a luta dos povos da floresta contra as demais 4 hidrelétricas que estão planejadas para serem construídas nos rios Tapajós e Jamanxim, e pelo arquivamento da PEC 215 que pretende dificultar o processo de demarcação de terras indígenas.
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