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Ellias Jabbour faz Lenin revirar no mausoléu


Publicado em: 5 de novembro de 2025

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Gabriel Casoni (Resistência-PSOL)

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Coisas inacreditáveis são ditas em nome de um suposto marxismo descolonizado.

Um imigrante africano, muçulmano e socialista vence as eleições no coração do Império: contra Trump, contra toda a burguesia e, inclusive, contra o establishment liberal-democrata. Mas, segundo Elias Jabbour, a comemoração dessa vitória histórica pela esquerda brasileira não seria nada mais que “o cúmulo da mediocridade política colonizada”.
É curioso que um marxista “descolonizado” não comemore uma vitória da classe trabalhadora dentro do imperialismo.

Ainda mais uma vitória garantida pela massa imigrante e racializada de Nova Iorque, justamente os “colonizados” internos. Uma campanha que defendeu tarifa zero no transporte, creches gratuitas, congelamento de alugueis, alimentos mais baratos e taxação dos super-ricos.

Fica ainda mais estranho para um marxista comparar alhos com bugalhos: o que tem a ver a eleição em NY com o Plano Quinquenal do PCCh? Para que opor uma coisa à outra? Para quem enxerga “luz no fim do túnel” no governo Paes no RJ, talvez seja difícil mesmo reconhecer esperança na vitória de Zorhan Mandani.

Pior mesmo, na verdade, é um marxismo irreconhecível que não enxerga o mundo pela lente da luta de classes, mas sim pela ótica da guerra entre Estados. Ainda bem que Lenin nos ensinou que nossa “pátria” verdadeira é a classe trabalhadora internacional, sem fronteiras.

Trabalhadores uni-vos, de Pequim a Nova Iorque!

 

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