Na última sexta-feira, dia 21, a vereadora Sonia Meire (PSOL) fez diversas visitas aos prédios das escolas municipais que estão em reforma na cidade de Aracaju. As unidades de ensino são a EMEI Nunes Mendonça no bairro Atalaia, a EMEF José Conrado de Araújo e a EMEI PROF(a) Aurea Melo Zamor no bairro São Conrado, e a EMEF José Antonio da Costa Melo no bairro Getúlio Vargas. Durante as visitas a parlamentar não conseguiu acessar duas obras, em uma ela foi impedida de fiscalizar e a outra não tinha ninguém. Além disso, ela observou que as obras ou estão paradas ou estão sem celeridade, o que vai acarretar na entrega do fora do prazo, o que já está acontecendo em algumas, que já fizeram aditivos.

“Estou visitando as escolas que estão passando por reforma e ampliação, e eu recebi diversas denúncias desde o ano passado. O ano terminou e desde que iniciaram as aulas, após acompanharmos as matrículas, seguimos acompanhando as obras. Nós ainda não chegamos em todas as escolas, mas observamos na parte centro sul, em quatro escolas que visitei, que as obras estão paradas ou parcialmente paradas. Nessas, vários funcionários foram demitidos, e em um lugar que deveria ter 40 funcionários, existem apenas 12 trabalhando”, destacou Sonia Meire.

A vereadora utilizou a tribuna nesta terça-feira (25), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), durante o pequeno expediente para denunciar os problemas nas obras das escolas, que vem atrasando a entrega dos prédios de volta a comunidade escolar. Enquanto isso, milhares de crianças e adolescentes estão em prédios alugados, sem a estrutura adequada para abrigar escolas. Além disso, quanto mais demora a obra, mais a gestão gasta com alugueis caros, e com transporte para os alunos, pois a maioria dessas unidades estão em bairros diferentes e até distantes do bairro de origem. Outro problema que as obras demoradas causam é que os prédios reformados poderão abrigar um número muito maior de crianças, aumentando a capacidade das escolas, e diminuindo a fila que ainda existe com alunos sem vaga.

“Há uma falta de pagamento dos serviços prestados que vem da gestão anterior e há também uma falta de pagamento na gestão atual para que as empresas retomem com força total as reformas. Além do que, foram pedidos reajustes nos valores que não foram analisados e outros que foram aprovados não estão sendo considerados pela gestão atual. Nós precisamos defender que os recursos públicos sejam repassados dentro dos critérios daquilo que foi aprovado inclusive no plano de trabalho, no contrato, inclusive nós estamos analisando todos os contratos. Até a próxima semana nós vamos colocar qual é o prejuízo para a sociedade, qual é o prejuízo para o erário público quando se atrasa uma obra no campo da educação, desde o transporte ao aluguel dos imóveis, e o deslocamento das crianças. Nosso trabalho continuará sendo feito, porque nós não podemos parar a educação do nosso município”, finalizou a vereadora Sonia Meire.