O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, suspendeu as atividades financeiras da Subsecretaria do Tesouro do município do Rio, conforme publicação no Diário Oficial. Estão suspensos todos os pagamentos.
A Prefeitura afirma que a medida é para ajustar o caixa, em função dos arrestos determinados pela Justiça de R$ 420 milhões para pagar aos terceirizados da área da saúde. Ao total, foram encontrados nas contas somente R$ 92 milhões, o que demonstra a falência do município.
A medida executada por Crivella afeta o depósito da segunda parcela do 13º salário dos servidores, que seria depositado nesta terça. Além disso, a Prefeitura deve horas extras aos professores dos tempos de 1/3 de planejamento trabalhados em interação com os educandos e não pagos aos professores desde 2008.
A medida feita pelo prefeito impede todos os pagamentos dos servidores, incluindo salários dos trabalhadores das Organizações Sociais da saúde que prestam serviços à Prefeitura. Os trabalhadores terceirizados estão em greve, para receber os seus salários atrasados, o que demonstra o caos nesta gestão do Crivella.
Crivella está levando a Prefeitura do Rio à falência, mas não abre mão da política de isenções fiscais que enriquece somente os grandes empresários da cidade, optando, assim, por jogar para os trabalhadores a dívida da sua má administração.
Precisamos construir uma ampla unidade entre os diversos setores da classe trabalhadora, da saúde e da educação, para garantir o pagamento dos servidores municipais.
Por isso, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação e o MUSPM convocam todos os servidores, trabalhadores de OS e terceirizados do município do Rio de Janeiro para o ato em frente à Prefeitura, nesta quarta-feira (18), às 11h, para arrancarmos uma audiência pública com o prefeito, para garantir nossos direitos de receber os nossos salários em dia.
Só a luta muda a vida!
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