Acontece nesta quarta-feira, 6 de novembro, desde as 10h, a maior venda de um recurso mineral da história do Brasil, e talvez da história do mundo. Será vendida a quantidade enorme de 15,2 bilhões de barris de petróleo, podendo chegar a montantes superiores, segundo pesquisadores da USP.
Com o barril de petróleo a U$ 60,00 (sessenta dólares), estamos falando de uma riqueza de, no mínimo, U$ 900 bilhões. Isto é cerca de 3,6 trilhões de reais. Para se ter um ideia, o PIB do Brasil, em 2018, foi de 6,8 trilhões de reais.
A Petrobras, com seus profissionais e suas tecnologias, já chegou a conseguir reduzir o custo de produção de petróleo a U$ 6,00 (seis dólares) por barril. Ou seja, com o barril a 60 dólares, de 54 dólares só de lucro.
Junto a isso, o governo apresentou uma proposta de vender a Eletrobras, nossa empresa de energia elétrica. A empresa teve lucro de de R$ 13,3 bilhões em 2018. E o governo prevê receber R$ 16 bilhões. Ou seja, uma entrega praticamente de graça de uma patrimônio público para entes privados. Uma verdadeira corrupção legalizada aos olhos do povo.
Repressão
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro e membros da Federação Nacional dos Petroleiros estiveram presentes, no local de entrada do leilão, um hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Um representação de petroleiros foi impedida de ficar no hall do hotel pela PMRJ, cujo comandante recebia ordens de um estrangeiro que não portava qualquer identificação, que segundo informações seria responsável pela segurança do hotel. Também um pessoa com um crachá da ANP, se dizendo policial militar, chegou a ameaçar de prisão o petroleiro aposentado Silvio Sinedino, que tentava se credenciar”, denunciou o Sindipetro-RJ em suas redes sociais.
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