Nesta quinta feira (28/02) vamos retornar ao Brasil. No dia de ontem ocorreu a plenária final da Assembleia Nacional dos Povos. De forma uníssona mais de 400 delegados e delegadas de 85 países de todos os continentes reafirmaram a necessidade da solidariedade ativa e internacional entre os povos. O que une toda essa gente é uma situação política internacional de ofensiva imperialista em todo o planeta e a necessidade de combatermos muitos governos de direita, extrema direita e fascista que ascenderam nos últimos anos e a necessidade de defender os povos em luta, e os países que tem uma política independente diante do imperialismo como a Venezuela, principalmente nesse momento. Havia aqui inúmeras organizações diferentes, muitas críticas, inclusive ao chavismo, porém em plena unidade anti imperialista.
Após isso dedicamos nosso dia a falar com ativistas chavistas e não chavistas que tem críticas ao governo. Pudemos ouvir que é necessário ampliar as estatizações e controle operário, que é preciso superar a burocracia e seus privilégios que domina muitas partes do estado. O mais marcante deste dia foi a conversa com Stalin Peres Borges, veterano militante trotskista venezuelano e perguntamos a ele se a sustentação do governo se dá pelo apoio do exército ou do povo. Sem titubear afirmou que o apoio do exército só existe porque o povo apóia o governo (em breve publicaremos a entrevista completa).
Também pudemos assistir a concentração de 27 de fevereiro aniversário de 30 anos e o sentimento que geral que o Caracazzo foi a “chispa” da revolução bolivariana.
Há pouco soubemos que Bolsonaro vai receber Guaidó em Brasília. O que quer Guaidó? Insistir em seu intento de convencer o Brasil e a Colômbia a atacar militarmente a Venezuela. É um absurdo receber este golpista, marionete de Trump. O Brasil não pode ser marionete dis EUA. O Brasil deve lutar contra o boicote e exigir a suspensão das sanções econômica.
Fora Guaidó do Brasil! Tirem as mãos da Venezuela! Hands Off Venezuela.
Comentários