Sobre a campanha Lula Livre
Publicado em: 8 de outubro de 2019
Colunistas
Valerio Arcary
Valerio Arcary
Professor titular aposentado do IFSP. Doutor em História pela USP. Militante trotskista desde a Revolução dos Cravos. Autor de diversos livros, entre eles Ninguém disse que seria fácil (2022), pela editora Boitempo.
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Valerio Arcary
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Professor titular aposentado do IFSP. Doutor em História pela USP. Militante trotskista desde a Revolução dos Cravos. Autor de diversos livros, entre eles Ninguém disse que seria fácil (2022), pela editora Boitempo.
Domingo que vem (13) acontecerá em São Paulo um Ato por Lula Livre convocado pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, associadas ao Comitê Nacional Lula Livre. Aproveito para esclarecer que a campanha do Comitê Lula Livre, não faz “uma defesa programática dos governos do PT e de Lula com vistas à eleição de 2022”, como se acusa em nota assinada por Irene Maestro e Luiz Carlos Prates (Mancha), ambos da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, em carta assinada em seu site.
Simplesmente, não é verdade.
O PSol faz parte do Comitê Nacional Lula Livre e foi oposição aos governos do PT. Nenhum documento do Comitê Nacional Lula Livre tem uma linha em defesa dos governos Lula e Dilma Rousseff. Muito menos há qualquer referência a qualquer candidatura às eleições de 2022. Essa acusação é falsa, absurda, esdrúxula.
Sim, para o Psol Lula é inocente das acusações da LavaJato.
A LavaJato, como se confirma pelas revelações do Intercept, foi uma operação política de perseguição a Lula e cúmplice do impeachment de Dilma Rousseff, da condenação de Lula e, portanto, da eleição de Bolsonaro.
Por isso, na opinião do PSol, Lula é um preso político.
Qualquer organização sindical e política tem todo o direito de ter sua interpretação sobre as posições dos outros. Mas não pode falsificá-las.
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