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Cinco lições de Zohan Mamdani

Zohan Mamdani não age pela mesma lógica da estrutura do Partido Democrata. Waleed Shahid apresenta cinco aspectos centrais de como Mamdani rompeu barreiras.


Publicado em: 9 de novembro de 2025

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Waleed Shahid, de Jacobin

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Reprodução/Redes sociais

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Os democratas não estão apenas perdendo debates: estão frequentemente perdendo espaço. O problema é mais profundo do que falhas na comunicação. É uma crise de atenção e, por baixo disso, uma crise de credibilidade. Os eleitores ainda podem dizer aos entrevistadores que preferem os democratas, mas poucos acreditam que o partido pode mudar o custo de qualquer coisa que irão pagar na próxima semana. Isso é uma falha de poesia e de prosa: campanhas que já não inspiram mais e governos que já não funcionam mais.

O partido frequentemente se define por aquilo que se opõe – trumpismo, “wokeísmo” – ao invés daquilo que defende. Hesita em relação sobre quais comunidades defender e que lutas concretas tem disposição de vencer: dos cuidados infantis à antiguerra, dos direitos dos imigrantes à política habitacional. O cerne do problema é um liberalismo do Partido Democrata inseguro de si mesmo, à deriva. Os democratas se esqueceram de como agir como se soubessem o que estão defendendo.

Esta incerteza aparece nos discursos que escolhem narrar. Andrew Cuomo, assim como Donald Trump, descreve Nova York como um cenário infernal: uma cidade de crime, decadência e fracasso, alegando ser o único capaz de restaurá-la. Zohran Mamdani olha para a mesma cidade e percebe algo diferente: alegria, luta e o desejo de ficar. Enquanto outros narram o declínio, ele enxerga um lugar que vale a pena consertar. É disso que os democratas frequentemente se esquecem. Uma política construída unicamente ao redor do medo ou na oposição não pode inspirar; apenas reage e administra. É necessária uma política que trate as pessoas não como vítimas da crise, mas como coautores das coisas que ainda podem ser consertadas e construídas.

>> Leia também: Recalcular a rota? O que Zohran Mamdani e a política do comum nos ensinam sobre comunicação e futuro

Mamdani perturba esse cenário porque parece operar por uma lógica diferente do partido que o cerca. Para estrategistas, ele é uma curiosidade: um jovem socialista democrata com fluência no TikTok e facilidade na diáspora, parte de uma nova classe de políticos que parecem ter nascido para viralizar. Mas o que o diferencia não é novidade: é convicção. Ele se apresenta como um guerreiro feliz: atento aos absurdos da política, mas sem o desejo de renunciar às suas possibilidades. Ele fala com a segurança de que a política ainda pode tornar a vida menos difícil.

O que Mamdani está realmente testando é a capacidade dos democratas de ainda poderem chamar a atenção por meio do conflito em seus próprios termos. O cenário midiático-político contemporâneo apenas amplifica o que sangra – guerras culturais, disputadas entre celebridades – enquanto ignora os conflitos que realmente definem a vida das pessoas: o aluguel que continua crescendo, cuidadores de crianças que consomem o salário, transporte público precário. A maioria dos democratas, com medo de ser considerado polêmico, recua do confronto ou se envolve em disputas equivocadas.

Mamdani compreende que a atenção é produzida por meio do conflito e que a resposta não é evitá-lo, mas redirecioná-lo. Ele constrói isso em torno da acessibilidade – quem paga, quem se beneficia e como o poder funciona – tornando a luta econômica visível e emocionalmente legível. Para ele, o conflito não é uma distração do governo: é todo o ponto de persuasão. O objetivo não é performar a raiva, mas trazer-lhe foco, para lembrar as pessoas que a política ainda pode mudar o preço das coisas que governam seus dias.

O apelo de Mamdani tem pouca relação com apenas seu estilo juvenil, mas reside em sua resposta à duas questões que o partido continua se esquivando. Um democrata pode captar a atenção sem se tornar caricato? E, uma vez que a atenção é capturada, ela pode ser usada para tornar a política legível como um sistema capaz de mudar o que as pessoas pagam e como vivem?

Seu método mescla tradições raramente conciliadas: a clareza moral de Bernie Sanders, a cadência digital e de movimento de Alexandria Ocasio-Cortez, o instinto de “abundância” para construir e desobstruir, a competência pragmática de gestores eficazes e a habilidade narrativa de produtores culturais que sabem dialogar com plateias. O ponto não é o estilo pelo estilo; é a persuasão como ofício — mostrando que o Partido Democrata pode, novamente, ocupar o centro do debate econômico, falar sem rodeios sobre poder e, ainda assim, dizer o que pensa.

1. Comece pelo substancial

Mamdani começa colocando o problema claramente: Nova York é muito cara. Então, ele aponta uma solução e um modo de implementá-lo. Congelar os aluguéis estabilizados por meio do Conselho de Diretrizes de Aluguéis, ao invés de aprovar outra série de aumentos. Tornar os ônibus mais rápidos e gratuitos, ao invés de cobrar 2,90 dólares [na passagem de transporte]. Oferecer creches universais para que os pais não tenham que escolher entre ganhar a vida e criar uma família. Esta é a voz de alguém que está consertando um sistema, ao invés de descrever um sonho. É um diagnóstico, uma solução e uma teoria do poder.

É aí que a maioria dos democratas falham. Pergunte aos eleitores o que Chuck Schumer, Hakeem Jeffries, Kamala Harris ou Joe Biden fariam com mais poder – o que mudaria em suas vidas – e você terá como resposta uma indiferença. A linguagem do partido é muito frequentemente uma neblina de intenções: “segurança da classe média”, “oportunidade para todos”, “moradia acessível”. Nenhuma encara as questões fundamentais: O que está errado? Que medidas serão tomadas? Quem deve agir? Nesta narrativa, o poder é algo a ser gerenciado, não exercido.

2. Conquiste a atenção por meio do conflito

No atual ambiente midiático, a atenção é controlada pelo conflito. As guerras culturais, as disputas semelhantes às de celebridades e embates dentro dos partidos ganham força; as lutas sobre aluguel ou transporte raramente são priorizadas. A dor econômica é constante, o que a torna menos “noticiável”. Um aumento de 2,90 dólares [na passagem de transporte], um reajuste de 6% no aluguel, um tempo de resposta de dezesseis minutos — nada disso supera um vídeo viralizado sobre quem insultou quem. Esse é o terreno que os democratas têm que atravessar e a maioria deles ainda não soube como realizar isso. Eles evitam qualquer conflito ou acabam arrastados para aqueles que tornam as questões essenciais praticamente invisíveis.

Mamdani não age a partir do confronto: ele o redireciona. Quando Ceuma trouxe a “experiência”, Mamdani não argumentou pela biografia. Ele transformou a frase em um teste para os locatários: “Se o meu aluguel é muito baixo, vote nele; se o seu aluguel é muito alto, vote em mim”. Quando Fox chamou o passe livre de “caos”, ele forçou uma escolha fiscal – quase um bilhão de dólares para os créditos fiscais de Elon Musk ou cerca de setecentos milhões para realizar o passe livre – e, em seguida, atribuiu consequências comuns: motoristas mais seguros, viagens mais rápidas, rotas mais completas. Até mesmo sobre Gaza e a imigração – os tópicos que os especialistas indicam “não engajar” – ele abordou, demonstrou discernimento e, em seguida, retornou ao terreno da governança. O confronto criou a audiência; o enquadramento criou compreensão.

É por isso que seus confrontos não parecem performativos. Os moderados tendem a se esquivar e esperar que a tormenta passe; a esquerda ativista frequentemente trata o conflito como uma performance para os já convencidos; a retórica que prioriza as classes colapsa todas as disputas a uma questão de capital versus trabalho e ignora o conjunto dos serviços que realmente transforma o cotidiano. Mamdani luta para esclarecer as compensações – quem paga, quem se beneficia, o que muda – e ele faz isso na linguagem dos preços e serviços, não em postura. Em uma cultura midiática que valoriza a indignação, ele emprega a indignação para tornar a economia compreensível. É assim que se cria atenção para as questões políticas quando o feed [das Redes Sociais] está sugerindo que se fale sobre qualquer outro assunto.

3. Deixe o estilo servir ao substancial

Mamdani projeta o tipo de firmeza que a política costumava valorizar: o espírito do guerreiro feliz: sério na luta, sem amargura, confiante de que a persuasão ainda é possível. Ele sorri facilmente, mas nunca de forma superficial. Seu tom é equilibrado, seu humor seco, sua paciência visível. É o oposto do influenciador que domina a política moderna, em que cada gesto é marcado e cada emoção é calibrada para causar efeito. Ele se parece com alguém que está tentando conquistar as pessoas, não impressioná-las.

Esta qualidade de abertura possui um nome antigo: disponibilidade. Na política do século XIX, significava um candidato com quem amplas frações podiam conviver: presente, útil, aberto a ser reivindicado pela maioria. Mamdani carrega uma versão moderna disso. Ele se senta para a Fox News sem pedir desculpas, entra em salas que não são amigáveis e sai tendo feito o mesmo argumento que faz em todos os outros lugares. Ele não suaviza suas visões para se adaptar ao público; ele acredita que a política baseada em aluguel, transporte público, creches e segurança pública pode atravessar bairros e contextos.

É um contraste com quase todos os arquétipos democratas. A política dominante – do estilo de Schumer ou Jeffries – confunde fluência com significado. A visão moderada da cautela tenta gerir a política como uma marca, falando pouco por medo de ofender. A esquerda online gasta energia performando a autenticidade para seu próprio público da internet. A versão de presença de Mamdani é mais simples: seja compreensível, não performativo; confiante, não comedido. Ele torna a seriedade convidativa ao invés de severa, transformando o “guerreiro feliz” de uma relíquia em uma estratégia.

4. Relacione a cultura com competência e convicção

Em nossa economia da atenção, as disputas de “guerra cultural” geralmente têm menos relação com a política do que com vibrações. Profissionais da mídia e da política empregam perguntas delicadas para descobrir a religião de um candidato: você é ideológico ou pragmático, pertencente a um grupo ou de coalizão? O ponto não é a resolução, mas é a provocação. Se você cair na provocação, o clipe viral se produzirá sozinho; se evitar a armadilha, você parecerá evasivo. Você está condenado de um jeito ou de outro. A estratégia de Mamdani é tratar a política como um instrumento, não como um credo. Ele enfrenta o teste de frente, demonstra clareza moral e, então, volta a dialogar novamente com os nova-iorquinos.

Gaza é o caso mais evidente. Substancialmente, não se trata de uma questão “cultural”; na prática, a nossa mídia política a interpreta desta forma. Mamdani não evitou o assunto. Ele condenou o massacre em massa de civis palestinos, falou diretamente ao medo judaico do antissemitismo, reafirmou a humanidade palestina e rejeitou o hábito dos liberais de abrir uma “exceção à Palestina” nos próprios valores.

A clareza importou, mas o método importou mais: passar no teste de competência sob pressão — assumir uma verdade impopular na política dominante, explicá-la sem rancor — e, então, voltar o assunto aos custos e serviços públicos. À medida que a opinião se afastou da linha de Jeffries–Schumer sobre o tema, aquilo que os consultores consideravam como uma desvantagem virou prova de que ele podia manter uma coalizão firme, enquanto dizia o que pensava.

O mesmo padrão foi mantido de diferentes formas nas questões da imigração e controle policial. Quando Mamdani confrontou o chefe da Patrulha da Fronteira, Tom Homan, sobre a prisão de um portador de green card, ele não estava se desviando do debate econômico, como alguns democratas temiam; ele estava mostrando que ele deseja lutar quando outros recuam. Em um partido que geralmente trata a confrontação moral como uma distração da política sobre coisas do cotidiano, ele compreendeu que a própria coragem é parte da credibilidade. Ao desafiar o Immigration and Customs Enforcement (ICE) em público, ele deixou claro que o governo não pode afirmar que defende os trabalhadores enquanto se acovarda diante da crueldade.

Sobre o crime e a segurança pública, ele demonstrou a mesma perspicácia: sabendo quando desistir de um slogan perdedor, ao mesmo tempo em que levava adiante a essência dos protestos de 2020 por George Floyd. Ao invés de defender o “defund” [redirecionar verbas da polícia para serviços sociais e de saúde], ele aceitou as críticas, pediu desculpas e agiu conforme uma das principais reivindicações do movimento por justiça social: parar de enviar agentes armados sozinhos para lidar com crises de saúde mental. Foi uma aula magistral de tradução: removendo a retórica que assustava os eleitores, enquanto mantinha a substância que poderia equilibrar segurança, reforma e justiça. E, como grande parte de sua agenda, isso volta à questão da acessibilidade: a polícia não deve ser a resposta para uma rede de segurança social falha.

Em ambos os casos, ele transformou o que outros temiam ser armadilhas da guerra cultural em demonstrações de competência, provando que a convicção, tratada de forma prática, é uma ferramenta para governar.

Este posicionamento o distingue de todas as quatro trilhas habituais do liberalismo. Ele não é um guerreiro cultural “woke”, obcecado com a linguagem ao invés dos resultados. Não é um moderado que dilui suas convicções para conquistar os comentaristas – ele constrói um amplo “nós” em torno dos nova-iorquinos que esperam que o governo funcione. Não é um reducionista de classe que enxerga apenas a economia e ignora como a raça, o gênero e o status migratório impactam as experiências das pessoas. Mas ele também não é prisioneiro de uma forma de política identitária que esquece o universal. Seu foco no aluguel, transporte e cuidado promove uma causa comum na diversidade – uma luta comum pelo que pertence a todos, não apenas pelo que é reconhecido a cada um.

Num momento em que a política “anti-woke” se cristalizou em proibições de livros, operações do ICE, na censura de comentários sobre Charlie Kirk, em sequestros de imigrantes e ativistas e na hostilidade aberta contra pessoas trans, Mamdani se posiciona nesse espaço que a própria opinião pública começa a reabrir. O termômetro mudou: muitos estadunidenses que antes zombavam do “woke” agora recuam diante da crueldade de sua reação. Nesse contexto, ser “woke” não é mais uma performance de virtude, mas uma postura de resistência ao autoritarismo. Mamdani canaliza essa mudança ao vincular inclusão a pertencimento e clareza moral a competência material. O extremismo de Trump tornou essa conexão evidente; a tarefa de Mamdani – e da esquerda – é mantê-la viva depois que a indignação esfriar, continuar provando que a solidariedade, quando bem praticada, é uma forma de competência estratégica.

5. Mantenha o ciclo suficientemente pequeno para que possa ecoar

A disciplina é o hábito que mantém tudo unido. O circuito da mensagem de Mamdani – aluguel, passe livre, transporte, creches, custo de vida – é suficientemente curta para ser lembrada e ampla o suficiente para se encaixar em quase qualquer pergunta. Quase todo argumento, toda troca, acaba retornando a essas palavras. Se uma resposta não consegue se conectar ao circuito em uma frase, ele trata o circuito como uma corda: se a esticar demais, corre-se o risco de romper o fio que mantém a coerência da mensagem. Quanto mais um democrata se afasta desse núcleo, mais fraca se torna a força que o conduz de volta ao essencial. É uma política que as pessoas conseguem lembrar, como a linha de ritmo de uma canção. Mamdani pode improvisar, mas a melodia precisa sempre retornar. Quanto mais um democrata se desvia do refrão, maior a probabilidade de perder o compasso.

O circuito se tornou mais nítido na Fox. O apresentador passou de dez a quinze minutos falando da política externa – Hamas, reféns, Benjamin Netanyahu, o Tribunal Penal Internacional -, temas que um prefeito de Nova York não tem controle, mas que podem arruinar qualquer entrevista. É o teste clássico da guerra cultural: ao se engajar, você pode parecer obcecado por disputas distantes ao invés do trabalho municipal; ao se desviar, você pode parecer evasivo ou incoerente. Em seguida, veio a prova de tranquilização das elites: ele daria crédito a Trump por um cessar-fogo, prometeria cortejar Wall Street ou admitiria que mudanças modestas nas taxas máximas assustariam JPMorgan ou Goldman?

Mamdani lidou com cada questão com clareza – respondendo e, depois, redirecionando – e retomava o foco no cargo para o qual de fato concorre: tornar Nova York acessível e segura. Sobre “como financiar”, ele se manteve dentro do circuito. Sobre transporte público, ele apresentou dados do projeto-piloto da cidade – sem aumento no número de pessoas em situação de rua, menos agressões a motoristas, viagens mais rápidas — e os vinculou ao cotidiano dos passageiros. Pressionado a provar que é “pró-mercado”, ele inverteu a situação: a cidade que funciona para os trabalhadores – ruas limpas, metrôs seguros, atendimentos mais ágeis – é a mesma cidade que atrai investimentos.
É com isso que a disciplina se parece em uma economia da atenção construída para recompensar o escândalo, o conflito e a distração. Sob pressão, a maioria dos democratas se dispersa – ora tentando apaziguar seus interlocutores, ora se explicando até a exaustão. Mamdani não faz nada disso. Mantém o circuito pequeno o suficiente para ecoar e forte o bastante para se sustentar. Guerras culturais, armadilhas midiáticas, objetos brilhantes – tudo tenta tirá-lo do ritmo. Mas, a cada vez, ele reencontra o mesmo refrão central.

Em todas essas cinco práticas corre uma única ideia: a política recupera sua força quando é concreta, confiante e coletiva. Mamdani transforma a acessibilidade de um estado de espírito em um mecanismo; o conflito, de ruído em aprendizado; o estilo, de marca em presença; a cultura, de divisão em coalizão; e a disciplina, de artifício em confiança. É assim que ele se diferencia da cautela tecnocrática da maioria dos democratas, das análises puramente de classe, dos moderados que diluem seus compromissos sociais e das guerras culturais ativistas que esgotam o centro.
Para muitos eleitores, Mamdani se parece com um antídoto: não apenas à corrupção autoritária de Trump, mas também à derrota de Biden e Harris e à apatia da liderança democrata entre seus próprios eleitores. O que importa não é tanto a novidade do rosto, mas o método: uma maneira de um socialista democrático de, novamente, estabilizar o liberalismo por meio de um propósito, como fizeram entre as décadas de 1920 e 1960:

“Sei que, desde que vencemos em 24 de junho, alguns têm questionado se o que aspiramos é possível. Se os jovens de quem falam como o futuro poderiam também ser o presente. Se uma esquerda que critica poderia também ser a esquerda que realiza.

A isso, meus amigos, tenho uma resposta muito simples: sim. E àqueles que duvidam, que não conseguem acreditar, que compartilham nossa visão, mas temem se permitir a esperança, eu pergunto: quando a dignidade foi algo concedido?

Em tempos de escuridão, Nova York pode ser a luz. E podemos provar, de uma vez por todas, que a política que praticamos não precisa ser nem de medo nem de mediocridade. Que o poder e o princípio não precisam viver em conflito na prefeitura. Pois usaremos nosso poder para transformar o que é de princípio em o que é possível.”

Traduzido de Zohran Mamdani’s 5 Lessons for the Democrats por Paulo Duque, do Esquerda Online.


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