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Comunidade Terapêutica na Lista Suja do trabalho escravo

Pelo fim do financiamento público às CTs; Pelo fim das CTs!


Publicado em: 23 de julho de 2025

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Coluna Saúde Pública Resiste

Saúde Pública resiste

Uma coluna coletiva, produzida por profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes de várias partes do País, voltada ao acompanhamento e debate sobre os ataques contra o SUS e a saúde pública, bem como às lutas de resistência pelo direito à saúde. Inaugurada em 07 de abril de 2022, Dia Mundial de Luta pela Saúde.<br /> <br /> Ana Beatriz Valença: Enfermeira pela UFPE, doutoranda em Saúde Pública pela USP e militante do Afronte!;<br /> <br /> Jorge Henrique: Enfermeiro pela UFPI atuante no DF, especialista em saúde coletiva e mestre em Políticas Públicas pela Fiocruz, integrante da Coletiva SUS DF e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal;<br /> <br /> Karine Afonseca: Enfermeira no DF e mestre em Saúde Coletiva pela UnB, integrante da Coletiva SUS DF e da Associação Brasileira de Enfermagem, seção DF;<br /> <br /> Lígia Maria: Enfermeira pela ESCS DF e mestre em Saúde Coletiva pela UnB. Também compõe a equipe do Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei do DF;<br /> <br /> Marcos Filipe: Estudante de Medicina, membro da coordenação da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM), militante do Afronte! e integrante da Coletiva SUS DF;<br /> <br /> Rachel Euflauzino: Estudante de Terapia Ocupacional pela UFRJ e militante do Afronte!;<br /> <br /> Paulo Ribeiro: Técnico em Saúde Pública, mestre em Políticas Públicas e Formação Humana e doutorando em Serviço Social na UFRJ;<br /> <br /> Pedro Costa: Psicólogo e professor de Psicologia na Universidade de Brasília;

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Coluna Saúde Pública Resiste

Saúde Pública resiste

Uma coluna coletiva, produzida por profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes de várias partes do País, voltada ao acompanhamento e debate sobre os ataques contra o SUS e a saúde pública, bem como às lutas de resistência pelo direito à saúde. Inaugurada em 07 de abril de 2022, Dia Mundial de Luta pela Saúde.<br /> <br /> Ana Beatriz Valença: Enfermeira pela UFPE, doutoranda em Saúde Pública pela USP e militante do Afronte!;<br /> <br /> Jorge Henrique: Enfermeiro pela UFPI atuante no DF, especialista em saúde coletiva e mestre em Políticas Públicas pela Fiocruz, integrante da Coletiva SUS DF e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal;<br /> <br /> Karine Afonseca: Enfermeira no DF e mestre em Saúde Coletiva pela UnB, integrante da Coletiva SUS DF e da Associação Brasileira de Enfermagem, seção DF;<br /> <br /> Lígia Maria: Enfermeira pela ESCS DF e mestre em Saúde Coletiva pela UnB. Também compõe a equipe do Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei do DF;<br /> <br /> Marcos Filipe: Estudante de Medicina, membro da coordenação da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM), militante do Afronte! e integrante da Coletiva SUS DF;<br /> <br /> Rachel Euflauzino: Estudante de Terapia Ocupacional pela UFRJ e militante do Afronte!;<br /> <br /> Paulo Ribeiro: Técnico em Saúde Pública, mestre em Políticas Públicas e Formação Humana e doutorando em Serviço Social na UFRJ;<br /> <br /> Pedro Costa: Psicólogo e professor de Psicologia na Universidade de Brasília;

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Internos da CT Tenda do Encontro trabalhavam sem equipamentos de proteção individual (Foto: Reprodução/MTE)

Ouça agora a Notícia:

Por Pedro Costa

Nesta semana, vieram à tona reportagens sobre o descredenciamento da Comunidade Terapêutica Tenda do Encontro, de Juiz de Fora/MG, de um edital do Ministério do Desenvolvimento Social, por conta de a referida CT estar na Lista Suja do trabalho escravo. A CT tinha sido habilitada em um edital do MDS e foi listada como credenciada, estando apta para receber financiamento público pelo MDS.

Alimentos consumidos pelos resgatados estavam vencidos, e o preparo era feito em uma panela de pressão avariada, sob risco de explodir (Foto: Reprodução/MTE)

Este caso só reforça como as CTs não sao instituições assistenciais ou de tratamento, mas instituições de violência, assim como quaisquer outros manicômios. Pior, as CTs têm sido uma mistura de manicômios, prisões, igrejas (no sentido do fundamentalismo e violência religiosos) e senzalas, ao se voltarem principal a pessoas pobres e negras e, ao se pautarem na chamada laborterapia, que, concretamente, tem sido trabalho forçado, nao pago, em condições degradantes e análogo à escravidão. Esse, aliás, foi o caso da CT Tenda do Encontro e de outras, que vêm sendo denunciadas na mídia e por órgãos e entidades do próprio Estado brasileiro.

Protesto pede fim das comunidades terapêuticas, entidades com histórico de violações de direitos humanos (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Neste sentido, exigimos o fim do financiamento público às CTs, com o seu direcionamento para o serviços públicos e não-manicomiais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), como os CAPS, Unidades de Acolhimento, Serviços Residenciais Terapêuticos, leitos em hospitais gerais, dentre outros.

No mais, é fundamental continuarmos lutando por uma sociedsde sem quaisquer tipos de manicômios, inclusive as CTs.

Pelo fim do financiamento público às CTs!
Pelo fim das CTs!
Por uma sociedade sem manicômios!


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