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Trabalhadores em educação concursados da Rede Municipal de BH realizam assembleia com indicativo de greve nesta terça (13/05)
Educadores reivindicam que a apresentação do índice de reajuste seja apresentado imediatamente, com pagamento retroativo a janeiro
Publicado em: 12 de maio de 2025
Foto: Sind-REDE BH
Nesta terça-feira, 13 de maio, os trabalhadores em educação concursados da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte realizam uma assembleia geral, com indicativo de greve, na Praça da Estação, às 08h30. A atividade reúne professores, assistentes administrativos educacionais (AAEs) e bibliotecários. Tanto trabalhadores da ativida quanto aposentados participam da atividade. Essa é a terceira assembleia da categoria, em 2025.
A Assembleia possui indicativo de greve. O que pode significar paralisação total das atividades a partir de amanhã.
Os trabalhadores cobram a apresentação imediata do índice de reajuste aos servidores públicos municipais. Normalmente o índice é apresentado no mês de janeiro. Porém, esse ano a prefeitura adiou a apresentação da recomposição salarial para o dia 30 de maio. Os trabalhadores reivindicam que o cálculo do índice leve em consideração a diferença entre os reajustes do piso nacional do magistério e os percentuais aplicados pelas gestões Kalil e Fuad.
O objetivo é reverter as perdas acumuladas ao longo dos últimos anos e garantir uma real valorização dos profissionais da educação. Além disso, os trabalhadores demandam a recuperação da carreira que foi encurtada nas últimas gestões, pois a prefeitura adotou a política de eliminação dos níveis iniciais, quando eles ficavam abaixo do piso nacional. Até o momento, 7 níveis já foram eliminados.
As críticas também se estendem às condições de trabalho nas escolas, que vêm se deteriorando de forma alarmante. Há redução do número de professores, especialmente na educação infantil, corte de recursos fundamentais para o funcionamento cotidiano das unidades escolares, turmas superlotadas e ausência de políticas efetivas de inclusão e atendimento pedagógico às crianças com deficiência.
Outro ponto central de insatisfação da categoria são os contratos firmados na gestão do ex-secretário municipal de Educação, Bruno Barral. Os trabalhadores denunciam o mau uso do dinheiro público, com compras de livros de baixa qualidade editorial e pedagógica, sem qualquer diálogo com os trabalhadores, enquanto demandas importantes foram ignoradas. Alguns contratos milionários com empresas e OSCs foram suspensos para investigação, mas a categoria exige o cancelamento definitivo, pois consideram que eles não contribuem em nada para o cotidiano escolar
SERVIÇO
ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO CONCURSADOS DA REDE MUNICIPAL
Data: Terça-feira, 13 de maio de 2025
Horário: 08h30
Local: Praça da Estação
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