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Paula da Bancada Feminista será candidata a presidência da ALESP
Candidatura do PSOL será a única de oposição, o deputado André do Prado (PL) concorre a reeleição no pleito que ocorrerá no dia 15 de março
Publicado em: 10 de fevereiro de 2025
Foto: Dylan Gayer
Numa casa legislativa que nunca teve uma mulher na presidência, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) lançou a candidatura da Bancada Feminista, mandato coletivo representado pela codeputada Paula Nunes, à presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).
A eleição da mesa diretora da ALESP acontecerá no dia 15 de março. A codeputada Paula Nunes será a única candidata de oposição à candidatura do deputado André do Prado (PL), que é apoiado pelo governador Tarcisio de Freitas e pelos demais partidos que compõem a casa legislativa.
A parlamentar disse que, se eleita, lutará para que a Assembleia Legislativa garanta um papel independente frente ao governo Tarcísio de Freitas e de enfrentamento à extrema direita. “Quando tomei posse como deputada na ALESP eu disse que não daria nenhum dia de paz para a extrema direita, e continuarei lutando contra os projetos de privatização do serviço público, contra a violência policial e em defesa dos direitos da população de São Paulo”, destacou Paula Nunes.
“A ALESP não pode ser só um ‘puxadinho’ do governador que ataca direito dos trabalhadores e reprime a manifestação dos contrários aos ataques, como fez na aprovação da privatização da SABESP e do projeto de escolas cívico-militares”, complementou a codeputada.
A deputada também lembrou que em 190 anos de Assembleia Legislativa de São Paulo nunca houve uma presidenta. “É um absurdo que atualmente não tenha sequer uma mulher na composição da mesa diretora, sendo que somos 25 deputadas eleitas na atual legislatura”, destacou
Quem é Paula da Bancada Feminista?
Paula Nunes atua no movimento negro e é parte do mandato coletivo Bancada Feminista, eleito em 2022, com 259,7 mil votos. Além da Paula, a Bancada Feminista é composta por Carolina Iara, Simone Nascimento, Mariana Souza e Sirlene Maciel.
Nos dois anos de legislatura na ALESP, o mandato teve uma atuação marcada pela oposição ao governo Tarcísio de Freitas e seus projetos de privatização, como foi o caso da SABESP em 2023.
A deputada também é parte da Comissão de Direitos Humanos na ALESP e coordena a Frente Parlamentar em Defesa da Juventude Negra e Periférica.
Em novembro do ano passado, a parlamentar se enfrentou também com o secretário de segurança pública Guilherme Derrite, quando questionou o secretário sobre a morte de uma criança de 4 anos durante uma operação policial na Baixada Santista.
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