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As chuvas em SC e o negacionismo do governo Jorginho Mello (PL)


Publicado em: 24 de janeiro de 2025

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Esse post foi criado pelo Esquerda Online.

Gabriel Ângelo, dirigente da Resistência e do PSOL SC

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As fortes chuvas que atingiram o território catarinense ontem (16/01) e continuam hoje (17/01), e ainda podem atingir durante o final de semana, deixaram um cenário de total calamidade. O litoral, especialmente a Grande Florianópolis, o Médio e Baixo Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e o Litoral Norte, foram severamente afetados. Áreas alagadas, desmoronamentos e risco de deslizamentos nas principais rodovias do estado são apenas alguns dos problemas enfrentados.
Santa Catarina tem um histórico de enchentes que remonta à década de 70, com eventos marcantes em 1974, 1983 e 2008. No entanto, apesar desses precedentes, os governos recentes têm ignorado a crise climática, reduzindo investimentos na defesa civil e em mecanismos de previsão. Essa negligência é evidente na falta de alerta eficaz por parte do estado.
O estado de Santa Catarina lida com várias tragédias naturais ao longo de sua história. É um território que, desde a década de 70, lida com um histórico de enchentes. As mais conhecidas foram a enchente de 1974 em Tubarão e no Vale do Itajaí em 1983 e 2008. Já temos exemplos suficientes da história para entender o tamanho das tragédias. Só que, nos últimos anos, os governos têm ignorado a crise climática, reduzindo os investimentos na defesa civil e em mecanismos de previsão.
O fato é que houve negligência por parte do estado no alerta. SC é reconhecida nacionalmente por ter uma das defesas civis mais preparadas do Brasil, mas isso não basta. É necessário investimento e atualização técnica do sistema de previsão e prevenção. Em 2024, o governo catarinense deixou de investir R$ 4,1 milhões em ações de prevenção e redução de riscos e desastres, evidenciando o descaso com políticas de mitigação.
Toda solidariedade ao povo catarinense neste momento tão difícil. É necessário garantir o atendimento a todas as famílias afetadas com abrigos e mantimentos. Além disso, é fundamental implementar uma política de inserção de água e energia nas áreas atingidas, combinada com uma política de crédito para a reconstrução dos lares e territórios afetados.
O governador bolsonarista Jorginho Mello (PL) mostra total despreparo em lidar com situações de crise, se não bastasse negar ajuda do governo federal no enfrentamento dessa situação. Mostra sua incapacidade republicana de dialogar com o governo federal.
O que estamos vivenciando é uma tragédia anunciada. O sul do Brasil teve exemplos recentes, como o Rio Grande do Sul em 2024. É importante desenvolver brigadas de solidariedade para ajudar o povo catarinense.
É necessário enfrentar a crise climática com prevenção, investimento e pensar em adaptação climática imediata em nossas cidades. Basta de negacionismo climático; precisamos de cidades resilientes que possam se adaptar às adversidades climáticas.

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