São Paulo: A educação pública é o maior alvo do governador Tarcísio

143 escolas públicas estaduais prestes a serem leiloadas para grandes empresas, a educação é o alvo principal da extrema direita


Publicado em: 8 de outubro de 2024

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Nycolle Fernandes, de São Paulo (SP)

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Depois de uma grande luta contra a privatização dos serviços públicos, SABESP, Metrô e CPTM o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas tenta implementar um projeto cívico militar em mais de 2 mil escolas de São Paulo. Não parando por ai no meio das eleições para prefeito de São Paulo, as escondidas, a Seduc SP trás uma “audiência pública” com pauta a PPP (Parceria Público-privada) que visa leiloar 143 escolas estaduais.

A Parceria é uma farsa

A PPP coloca 70 escolas da região centro-oeste e 73 escolas da leste 5 para serem conduzidas por grandes empresas capitalistas. A parceria é colocado como uma melhoria para a população, mas como grandes empresas capitalistas que só pensam em lucros vão cuidar da nossa educação?

Pensando que a educação pública vem passando por tentativas de cortes bilionários para escolas sem o básico de estrutura para se manterem de pé, projetos inconstitucionais, uma defasagem imensa de professores e aulas básicas para nosso ano letivo. A secretária de educação vem com a criação de programas e parcerias que no papel são incríveis mas só quem vive a realidade da educação pública sabe como isso realmente funciona. A Parceria Público-privada é mais um exemplo disso.

Nós sabemos que a única coisa que vai ajudar a mudar a realidade das escolas públicas não são programas online que nem funcionam, mas sim o investimento na educação!

Em maio desse mesmo ano vimos o mesmo acontecer no Paraná, 200 escolas foram privatizadas no Programa Parceiro da Escola. Os estudantes e professores fizeram história nessa luta que infelizmente foi perdida.

Aqui em São Paulo não é diferente, a audiência pública ocorreu dia 26 de setembro já com as datas do leilão dessas 143 escolas marcadas. Não teve conversa com a população, mas os estudantes e entidades ocuparam a audiência que nem o governador nem o secretário da educação tiverem coragem de aparecer, para que pudéssemos mostrar que a nossa educação jamais será mercadoria.

Sabemos que o alvo da extrema direita é sempre a educação pública, os serviços públicos e o povo preto e periférico por isso a jornada de lutas que iniciamos dia 26 de setembro vai se mostrar todos os dias.

Tarcísio e seus aliados Bolsonaristas são muito fortes mas mais fortes que eles é a unidade do movimento estudantil e os professores. Agora mais do que nunca temos que correr contra o retrocesso que seria a venda dessas 143 escolas.

Tarcísio é inimigo dos estudantes!

Nossa educação não é mercadoria. Mais investimento pra educação e menos pro centrão!

 

 


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