Ao final da tarde desta terça-feira, 30, um ataque aéreo israelense bombardeou o bairro de Haret Hreik, no sul de Beirute, perto da Assembleia Consultiva (shura) do Hezbolah. Esta região da capital libanesa é habitada majoritariamente por muçulmanos xiitas, tradicional base de apoio do Hezbolah. O alegado objetivo de Israel seria o de assassinar o segundo comandante do grupo, Muhsen Shukr, acusado de ser o responsável pelo ataque realizado no sábado na cidade de Majdal Shams, nas colinas de Golã -território sírio- ocupadas ilegalmente por Israel desde 1967, em que morreram 12 crianças. A população de Majdal Shams é composta da minoria drusa e em sua grande maioria mantém, por sua vontade, a nacionalidade síria. O Hezbolah negou a autoria, que ainda não foi determinada.
Mesmo assim, Israel jurou revidar, apesar da negativa de autoria pelo grupo xiita. A vice-presidente americana Kamala Harris declarou ao saber do ataque: “Eu apoio claramente o direito de Israel permanecer seguro e de se defender”, seguindo a tradicional política da Casa Branca nas últimas décadas.
Não se sabe ainda a destruição causada pelo ataque nem a quantidade de vítimas do ataque de hoje e o Hezbolah nega que seu comandante que tenha morrido.
Informações coletadas da Rede Al-Jazeera em inglês
🇱🇧 🇮🇱 #Israel acaba de lançar um “ataque de precisão”, nesta terça, 30/07, na região de Haret Hreik, em Beirute, capital libanesa. A área é uma das mais densamente povoada da capital do #Líbano e vários prédios civis foram atingidos. pic.twitter.com/OgFtJes3m2
— Esquerda Online (@esquerdaonline) July 30, 2024
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