Carol Iara e o mandado coletivo da Bancada Feminista do PSOL, formado por cinco mulheres negras na Assembleia Legislativa de São Paulo, enviou representação para o Ministério Público de São Paulo, com pedido de investigação sobre a precarização do Hospital Emílio Ribas. O governo do Estado de São Paulo, intencionalmente deixou de investir no equipamento, principalmente com a não reposição de servidores de recursos humanos, com o intuito de justificar a transferência da sua gestão.
Trata-se de representação dirigida ao núcleo de Patrimônio Público e Social, para que se investigue a precarização do Hospital Emílio Ribas. Hoje, o Emílio Ribas está sob o comando da CSS (Coordenadoria de Serviços de Saúde), que é responsável por mais 40 hospitais da chamada “administração direta”, como o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e, o atual governo de São Paulo, estuda a possibilidade de passar para a gestão privada.
“Uma das consequências direta desta mudança, é a extinção do atendimento ao público no pronto socorro, que é referência no atendimento à população com HIV/ AIDS, e no combate a epidemias, a exemplo da covid-19, onde foram absorvidos pelo menos 40 mil assistidos. É um absurdo a população perder esse atendimento que é referência no mundo”, afirma a afirma Carol Iara codeputada da Bancada Feminista.
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