A Executiva Nacional do PSOL aprovou nesta segunda-feira (26) a resolução de conjuntura da Setorial Nacional de Mulheres do PSOL, que faz uma avaliação do estágio da luta das mulheres no Brasil e internacionalmente. Entre as medidas a serem tomadas está a participação massiva da militância do partido nas manifestações feministas de 8 e 14 de março ao lado das trabalhadoras do campo, das florestas, das águas e da cidade.
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As mulheres do PSOL alertam para a proliferação de medidas pelo Brasil que buscam obstruir o acesso ao direito ao aborto legal pelas gestantes nos casos já previstos em lei. “A luta por justiça reprodutiva também deve seguir sendo pauta fundamental para o movimento feminista, que luta para garantir tanto o direito de ter filhos, quanto o de interromper gestações indesejadas”, diz trecho da resolução.
Para isso, é preciso colocar na ordem do dia da discussão política do país a ADPF 442, apresentada pelo PSOL no STF há anos, que defende a legalização do aborto no Brasil.
“Nosso desafio na atual conjuntura é vencer o machismo e o conservadorismo, é vencer a naturalização da secundarização dos nossos direitos e pautas, que se tornam elementos nos processos de barganha com a direita e setores conservadores, que, na ânsia de garantir a governabilidade são rifados, provocando a interdição dos debates e das nossas bandeiras, adiando nossa agenda de lutas”, alertam.
“Para nós, Mulheres do PSOL, não podemos mais suspender as lutas feminista e as pautas caras para nossas vidas. A luta pelo aborto seguro, gratuito e humanizado é parte da luta contra a extrema direita!”
“Para nós, Mulheres do PSOL, não podemos mais suspender as lutas feminista e as pautas caras para nossas vidas. A luta pelo aborto seguro, gratuito e humanizado é parte da luta contra a extrema direita!”, reafirmam.
A resolução fala da importância do internacionalismo na luta feminista, com a defesa do povo palestino e a denúncia do genocídio cometido em Gaza, que atinge majoritariamente mulheres e crianças. A luta das mulheres argentinas também precisa de apoio no enfrentamento ao governo ultraliberal e fascista de Milei, para enfrentar a reorganização da extrema-direita na América Latina.
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