Com mais de 15 mil mortos, incluindo 5.500 crianças, está evidente que um acordo de “trégua” não é suficiente e que a luta por cessar-fogo total e imediato segue urgente.
E a América Latina se coloca atualmente como principal polo mundial de denúncia deste genocídio. A Bolívia já rompeu relações com Israel, enquanto Colômbia, Chile e Honduras retiraram seus embaixadores.
“Assim, acreditamos que seria importante que o Presidente Lula convoque os embaixadores brasileiros e rompa os acordos econômicos com o Estado de Israel”, defende o PSOL.
Nosso partido se soma também à campanha internacional liderada pelo Podemos, da Espanha, e outros partidos do Grupo de Esquerda no Parlamento Europeu, que visa responsabilizar criminalmente os atuais governantes de Israel pelos crimes de guerra e o genocídio contra o povo palestino. Nossa militância recolherá assinaturas por todo o Brasil.
“Existe um histórico de acordos e contratos envolvendo o governo brasileiro, e vários governos estaduais, com empresas de Israel, que fornecem armamentos e treinamentos militares, que estão sendo utilizados para as ações racistas e criminosas nas comunidades e periferias das grandes cidades brasileiras”, explicam os dirigentes.
“As décadas de regime colonialista e apartheid social contra o povo palestino são o pano de fundo de uma opressão que deixa pelo menos dois milhões de pessoas na ‘maior prisão a céu aberto do mundo’ em uma faixa de terra de 225 quilômetros quadrados”, diz trecho da resolução aprovada.
“O PSOL condenou a morte de civis israelenses em 07 de outubro deste ano e condena o uso deste tema, pelo Estado de Israel, para implementar uma política de genocídio do povo palestino”, continuam os dirigentes.
A resolução também trata da ascensão da extrema-direita no planeta, com destaque para a eleição de Javier Milei como presidente da Argentina, que evidencia a importância das forças populares não subestimarem a força eleitoral e importância social da extrema-direita, em especial na América Latina.
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