Nos últimos dias 16 e 17 de setembro, foi realizada a etapa estadual, no Rio de Janeiro, do VIII Congresso do PSOL. Reuniram-se 201 delegados e delegadas, representando 4.075 filiados e filiadas que participaram das 82 plenárias realizadas, no último mês, e que abarcaram municípios das mais diversas regiões do estado.
O temário do congresso envolveu a tomada de decisões sobre a conjuntura nacional e estadual, as táticas eleitorais do partido para o próximo ano e questões relativas à construção partidária.
Em suas resoluções, o congresso reafirmou a prioridade do partido na luta contra o bolsonarismo, buscando construir nos movimentos sociais e nas eleições frentes com os demais partidos de esquerda. Uma orientação para o próximo período que reconhece que, apesar de sua derrota eleitoral em 2018, o neofascismo segue sendo uma força social de peso, que representa uma ameaça às liberdades democráticas.
O PSOL-RJ aponta, ainda, perante o governo Lula, no sentido da luta por uma governabilidade sustentada pela ação unificada dos movimentos e partidos da classe trabalhadora, que desate a mobilização social em favor do programa que se expressou nas urnas. Uma aposta, nesse sentido, distinta daquela baseada na conciliação com a burguesia e com o centrão, de Arthur Lira.
O PSOL-RJ aponta, ainda, perante o governo Lula, no sentido da luta por uma governabilidade sustentada pela ação unificada dos movimentos e partidos da classe trabalhadora, que desate a mobilização social em favor do programa que se expressou nas urnas.
Em âmbito estadual, o PSOL seguirá na oposição frontal ao governo de Cláudio Castro. O partido seguirá na linha de frente, na ALERJ e nas lutas do povo, da luta contra o extermínio da juventude negra, contra as milícias e na defesa dos serviços públicos.
Destacamos ainda que o congresso apoiou moção contra a chamada minirreforma eleitoral, que, dentre outras medidas antidemocráticas, ataca o direito da apresentação de candidaturas coletivas nas eleições.
Além disso, o partido renovou sua direção estadual. O deputado estadual Flavio Serafini, a quem saudamos, é o novo presidente do PSOL fluminense. O parlamentar é militante da corrente Subverta, que compõe o chamado Campo Semente (com Resistência e Insurgência), no interior do bloco PSOL de todas as lutas.
A seguir, os números da eleição da direção estadual do PSOL/RJ e da delegação que representará o estado na etapa nacional do congresso do partido:
Direção Estadual
Subverta, Grupo dos Independentes e PSOL Popular – 91 votos – 6 membros na executiva – 16 membros no diretório
Semear o futuro (Insurgência, Resistência, MUCA, Mandato Luciana Boiteux), Maloka Socialista – 41 votos – 3 membros na executiva – 7 membros no diretório
MES e Campo Socialista – 69 votos – 4 membros na executiva – 12 membros no diretório
Delegação nacional
Subverta, Grupo dos Independentes, PSOL Popular e Maloka Socialista – 94 votos – 16 delegados/as nacionais
Semear o futuro (Insurgência, Resistência, MUCA, Mandato Luciana Boiteux) – 38 votos – 6 delegados/as nacionais
MES – 41 votos – 7 delegados/as nacionais
Campo Socialista – 28 votos – 5 delegados/as nacionais
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