Neste fim de semana iniciamos as plenárias municipais do 8º Congresso Nacional do PSOL. Com 308 mil filiados e 13 deputados federais, a expectativa é que seja o maior espaço de participação da história do partido. Nosso desafio é manter o PSOL como uma ferramenta para as lutas sociais do povo brasileiro, cada vez mais democrático e popular, com uma perspectiva programática anticapitalista por um outro futuro.
Não é possível começar o debate sem fazer o balanço político do último período e a localização do PSOL. Somos parte daquelas que desde o início denunciamos a política reacionária desenvolvida pela Operação Lava-jato de Moro e Dallagnol que pavimentou o caminho para o ascenso da extrema-direita e a vitória eleitoral de Bolsonaro em 2018. Não titubeamos em lutar contra o golpe da presidenta Dilma Rousseff, a defesa de Lula contra a sua prisão e hierarquizar nossa atuação pela campanha Lula Livre.
Nosso partido foi fundamental na oposição dentro do Congresso Nacional durante o governo neofascista de Jair Bolsonaro, que destruiu políticas públicas, levou a morte de milhares de brasileiros durante a pandemia e aprofundou o programa golpista de retirada de direitos e piora das condições de vida do nosso povo, principalmente mulheres, negras, indígenas e LGBTI+.
Nosso partido foi fundamental na oposição dentro do Congresso Nacional durante o governo neofascista de Jair Bolsonaro, que destruiu políticas públicas, levou a morte de milhares de brasileiros durante a pandemia e aprofundou o programa golpista de retirada de direitos e piora das condições de vida do nosso povo, principalmente mulheres, negras, indígenas e LGBTI+.
Neste contexto, fizemos uma escolha fundamental: apoiar a candidatura de Lula, desde o primeiro turno, contra a possibilidade de uma candidatura própria do PSOL. Para nós, nada é mais importante do que a derrota do projeto genocida da extrema-direita e as eleições deixaram nítido que sem uma verdadeira unidade da esquerda será impossível vencer. E essa polêmica segue neste primeiro ano de governo.
A tentativa de um novo golpe, no dia 8 de janeiro, é a principal demonstração de que a vitória eleitoral não derrotou a extrema-direita. Eleger Lula foi apenas a primeira tarefa fundamental para uma reação democrática, agora é necessário avançar na mobilização e organização popular para derrotar a extrema-direita. O PSOL deve ser uma ferramenta para essa tarefa. Para isso, seguimos defendendo que não haja anistia para os golpistas, seus apoiadores e financiadores. Bolsonaro já está inelegível, mas deve ser preso por todos os crimes que cometeu contra o povo brasileiro.
Para o governo Lula dar certo é estratégico construir sua governabilidade com mobilização do povo que o elegeu. O PSOL, ao mesmo tempo que precisa ter o compromisso de defender o novo governo perante os ataques golpistas e do centrão, deve seguir na luta por reformas estruturais para retomada de direitos que abram caminhos para a construção de um Brasil nunca visto.
Unidade em Minas Gerais
Em Minas Gerais nos somamos com nossas parlamentares Bella Gonçalves, Célia Xakriabá e vereadoras Cida Falabella (BH) e Gislene (Frutal) na defesa de um PSOL que siga sendo uma ferramenta para derrotar o bolsonarismo em nosso estado. Aqui existe a força do bolsonovismo representado pelo governo Zema, Nikolas Ferreira, Bruno Engler e Cleitinho. Esse setor vem com muita força política e ambições para o processo eleitoral municipal de 2024 e o futuro do bolsonarismo em 2026. Nosso partido tem o papel fundamental de derrotar esse projeto político e atuar para a unidade da esquerda mineira.
No ano passado tivemos nosso melhor resultado eleitoral e fomos vanguarda da campanha de Lula em nosso estado. Queremos que o partido siga crescendo, se estruturando e construindo pontes com movimentos sociais, ativistas e partidos de esquerda pelos direitos do povo mineiro. Convidamos todas as pessoas filiadas a participarem deste processo e votarem neste projeto coletivo. Por um PSOL de Todas as Lutas, vote chapa 3!
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