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BRASIL

Cinco pontos para entender a greve dos profissionais da educação do Rio de Janeiro

Começou nesta quarta, 17, a greve de profissionais da rede estadual de educação do Rio de Janeiro. Na pauta da categoria está o Piso Nacional, cujo pagamento vem sendo recusado pelo governador bolsonarista Cláudio Castro-PL, plano de carreira e a revogação do Novo Ensino Médio.

Dermeval Marins, do Rio de Janeiro (RJ)

1. A luta pelo piso: o governador do RJ, Cláudio Castro-PL, afirmou que aplicaria o Piso Nacional do magistério, mas mentiu. O piso é o salário base do profissional da educação em início de carreira. Porém o que ele quer fazer é achatar o salário base de todos, com base no valor do piso, desconsiderando a carreira destes profissionais.

2. Os funcionários administrativos das escolas recebem abaixo do salário mínimo. Queremos que seja pago o piso regional destes profissionais.

3. Queremos a Revogação do Novo Ensino Médio, modelo atualmente em vigor que precariza a formação dos estudantes ao retirar disciplinas importantes como história, geografia, sociologia e filosofia.

4. Além disso queremos uma política adequada para a questão da violência contra as escolas. A presença de funcionários é um dos fatores mais importantes para que se combata essa violência. Equipes multidisciplinares (com psicólogos, psicopedagogos e assistentes sociais) são fundamentais para que possamos dar atendimento de qualidade aos estudantes.

5. Por fim, é fundamental suprir a carência de profissionais da educação por meio de concurso público. Não só para professores, mas para porteiros, vigilantes, inspetores, psicólogos e assistentes sociais.

Diretor do SEPE Central
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