Pular para o conteúdo
BRASIL

O feitiço do tempo: A pluralidade dos tempos, o tempo relativo e o tempo da educação escolar

Gilberto de Souza, de São Paulo-SP
Rovena Rosa/Agencia Brasil

São Paulo – Sala de aula vazia da Escola Estadual Terezine Arantes Ferraz Bibliotecaria, no Parque Casa de Pedra, zona norte da capital.

Tá legal
Tá legal
Eu aceito o argumento
Mas não me altere o samba tanto assim […]
Sem preconceito
Ou mania de passado
Sem querer ficar do lado
De quem não quer navegar
Faça como um velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar
(Paulinho da Viola – Argumento)

 

1. A luva lançada

Um clássico costume medieval envolvia duelos para resgatar a honra de todos aqueles que se sentissem ofendidos pelos seus oponentes; duelos que envolviam cavaleiros que, com a disseminação desta prática, acabaram se transformando em uma importante corporação ou casta privilegiada da idade média.

Ser cavaleiro ou ser um campeão representando o seu senhor, uma vez que nem todos os ofendidos ou ofensores duelavam pessoalmente contra seus oponentes, tornou-se uma profissão bastante reconhecida uma vez que era uma profissão qualificada: doar a vida ou arriscá-la para defender a honra de um senhor ofendido fazendo uso de suas habilidades como cavaleiro.

Esta prática se transformou em um verdadeiro acontecimento com a disseminação dos torneios, onde os cavaleiros já não defendiam apenas a honra de seu senhor, torneios esses que se transformaram em verdadeiros espetáculos para o encantamento da nobreza e também da patuleia.

Com o advento do Estado moderno e a centralização do poder nas mãos do rei o monopólio do uso da força passou a ser exclusividade desse Estado; leia-se do rei e, portanto, estes espetáculos públicos de duelistas profissionais onde muitas vezes os nobres exibiam o seu poderio militar privado deveriam acabar.

Os duelos cada vez mais se tornaram assuntos privados entre cavalheiros que defendiam sua honra com sangue; daí disseminou-se o costume de o desafiante retirar a sua luva, esbofetear duas vezes seu oponente com ela e lançá-la ao chão, o oponente se aceitasse o desafio deveria recolher a luva, esbofetear seu desafiante com ela e lançá-la ao chão novamente – o duelo foi aceito e a honra de um dos dois seria lavada com sangue, o sangue do derrotado.

Com o tempo também os duelos privados foram proibidos pelo poder do Estado, afinal não apenas a força era monopólio estatal; a administração da justiça também; nada de lavar sua própria honra com sangue ou fazer justiça com suas próprias mãos – o Estado possui um aparato de funcionários devidamente remunerados para fazer a justiça de classe, mesmo entre os membros de uma mesma classe social em conflito.

Esses duelos que atualmente não existem mais deixaram entre nós alguns costumes; os mais antigos devem lembrar da prática de entre os machos o mais forte esbofetear o mais fraco chamando-o para a briga e muitas vezes o mais fraco, mesmo sabendo que iria perder a contenda, aceitava o desafio, levando a surra inteira, mas saindo com sua honra ilibada.

Uma versão mais sutil e menos violenta herdada desses antigos duelos é a expressão “bater com luvas de pelica”, o que equivale a desafiar o indivíduo sem necessariamente recorrer ao uso da força.

A prefeitura de São Paulo desafiou os professores para um duelo de ideias onde a administração chamou um debate público sobre a formação de turmas multietárias na educação infantil e confiante em sua vitória nesse debate e na implantação desta política educacional a administração chamou os professores e as equipes escolares de conjunto a discutir as turmas multietárias e sua formação nas escolas da rede municipal.

A luva que foi lançada pela administração em direção aos professores e demais profissionais da educação do município de São Paulo, não esquecendo os dois tabefes na face, deve ser recolhida pelos profissionais da educação municipal e lançada ao chão como aceitação desse desafio.

É uma oportunidade ímpar para o conjunto dos profissionais da educação, e parte importante da população do município, discutirem a política educacional imposta na cidade mais rica do país por uma administração de direita em um contexto onde um governo federal de extrema direita e negacionista que, entre outras coisas, combate, literalmente, de armas na mão a educação, a ciência e a cultura.

Através da instrução normativa 43 de novembro de 2021, que propõe turmas multietárias e da instrução normativa 14 de março de 2022 que estabelece o debate no interior das escolas determinando a formulação por cada unidade de ensino de um PEA, projeto especial de ação; a administração municipal desafiou os professores e os demais profissionais da educação da rede a enfrentar a escolha de Sofia; aceitar as turmas multietárias ou enfrentar administração e seus prebostes no campo das ideias negando-as.

Parece uma atitude democrática da administração municipal; mas não é.

É uma atitude arrogante, digna de um secretário de educação que acha de antemão que os professores e demais profissionais da educação do município não têm condições de encarar de frente um debate que envolve questões pedagógicas, teóricas e política educacional.

Os profissionais da educação do município têm toda a condição de provar o contrário, de vencer a administração no campo das ideias e também no campo de batalha da luta política pela defesa de uma escola pública de qualidade para a população de SP e especialmente para os filhos da população mais pobre e carente de nossa cidade.

Vamos ao bom combate!

2. Coisas óbvias e não tão óbvias

A intenção da administração municipal é fundir em uma mesma turma os minigrupos 1 e 2 da educação infantil, crianças de 2 anos e meio a 3 anos do minigrupo um com crianças de 3 a 4 anos do minigrupo dois.

O primeiro efeito dessas medidas é aumentar em no mínimo 50% o número de alunos por professor; atualmente cada professor deve atender 12 crianças no minigrupo um, a prefeitura ao fundir os minigrupos um e dois propõe que cada educador atenda no mínimo 18 crianças.

Isso por si só justificaria a oposição dos educadores municipais a esta proposta, mas este não é o maior dos problemas, há algo mais grave por trás disso; do ponto de vista escolar ou pedagógico é um grave erro colocar na mesma turma ou classe crianças em estágios diferentes de aprendizagem, seguindo Piaget.

Embora muito criticado por seu esquematismo em suas formulações sobre as etapas da cognição humana, na passagem ou evolução de estágios de menor conhecimento para estágios de maior conhecimento, sendo esses estágios consecutivos e sempre caminhando em uma mesma direção – o avanço do conhecimento – Piaget continua sendo uma referência fundamental na psicologia evolutiva e na aprendizagem escolar.

Muitos estudos refutaram seu esquematismo, mas confirmaram o essencial de suas ideias, existe uma defasagem entre esses estágios que varia de criança para criança, esses estágios se interpenetram e não são estanques e, portanto, existem elementos singulares ou idiossincráticos na aprendizagem das crianças; mas existem estágios na cognição humana.

Algo parecido pode ser afirmado com relação a Sigmund Freud, embora saibamos que os conflitos ou dilemas da psique humana não sejam apenas de origem sexual, não significa que não tenhamos problemas de origem sexual ou que possamos negar de antemão o que ele afirmou sobre a criança ser o pai do adulto.

Como os próprios professores conseguem observar em seu trabalho cotidiano com as crianças, existem estágios evolutivos na sexualidade humana que começam na infância e que podem, dependendo de como lidamos com eles e principalmente de como os adultos tratam as crianças, gerar traumas futuros ou então podem gerar pessoas sexualmente e socialmente bem resolvidas.

Independente do rígido esquematismo piagetiano original; existem estágios sucessivos e necessários de desenvolvimento cognitivo – onde passamos de estágios de menor conhecimento para estágios de maior conhecimento – partindo do estágio sensório-motor (0 a 2 anos), passando pelo estágio pré-operatório (2 a 7 anos) e chegando aos estágios operatórios propriamente ditos: operações concretas (7 a 12 anos) e operações formais (a partir da adolescência).

Isso explica algo que muitas vezes damos como “natural”, porque a alfabetização formal das crianças nos sistemas de ensino como regra geral começa a partir dos 6-7 anos.

Somente quando a criança tem a maturação necessária ou suficiente – para usar um termo mais técnico – para realizar operações mentais lógicas não mais de forma cativa – presa ao objeto – mas de forma voluntária – independente do objeto do pensamento – é que podemos iniciá-la no mundo da escrita – a última das funções psicológicas superiores, segundo Vigotski, a ser desenvolvida pelo homem.

O rígido esquematismo piagetiano original de propor estágios universais – sucessivos e necessários – que independem das características individuais e do meio sociocultural que podem “acelerar” ou “retardar” o desenvolvimento cognitivo ou ainda a interpenetração entre os estágios – uma criança no estágio das operações concretas realizar determinadas operações formais, por exemplo – não elimina o fato de existirem estágios de desenvolvimento cognitivo.1

Voltando a Sigmund Freud, podemos afirmar que nem só de sexo vive o homem como pensava o fundador da psicanálise, não vivemos o tempo todo “pensando naquilo” mas, como também disse o próprio, não podemos viver sem ele.

Ao afirmar corretamente que a criança é o pai do adulto quis dizer que uma infância bem vivida é uma base fundamental para uma vida adulta bem resolvida, inclusive em termos sexuais – muitos de nossos traumas sexuais, inclusive, têm origem na infância.

Portanto, mesmo que não seja uma lei universal e imutável válida inexoravelmente para todos os hominídeos, existem fases de desenvolvimento sexual, onde a criança explora e conhece seu próprio corpo, que começam na infância: estágio oral (0 a 1 ano, sucção não nutritiva como possível primeira manifestação da libido), estágio anal (1 a 3 anos, libido voltada para os esfíncteres) e estágio fálico (3 a 6 anos, fonte de prazer voltada para as genitais e sua manipulação) que ajudam a entender as condutas que muitos adultos consideram erotizadas de muitas crianças nessas idades – não esquecendo o contexto sociocultural onde essas crianças estão imersas.2

O conceito implícito nesta discussão é maturação; o homem não nasce pronto, nos tornamos homens adultos ao longo de nossas vidas e antes disso nós nos tornamos crianças; somos produtos de um conjunto de experiências e de processos de aprendizagem, socioafetivos, sociais e até de desenvolvimento sexual que têm origem em nossa infância; uma infância bem vivida é uma base fundamental para a formação de um adulto bem resolvido.

Não por acaso a esmagadora maioria dos educadores que atua na educação infantil é terminantemente contrária a escolarização precoce ou a alfabetização precoce das crianças, devemos respeitar o desenvolvimento cognitivo dos meninos e meninas da educação infantil e somente a partir de um certo estágio de desenvolvimento ou de maturação iniciarmos a alfabetização.

Em última instância estamos falando de um problema etário, existe uma idade mais ou menos referencial ou referenciada para o começo da escolarização formal e da alfabetização.

Abolir simplesmente as referências etárias é, em última instância, abolir a própria infância; negar o direito e a conquista dos petizes e do conjunto da população, especialmente a população da classe que vive de seu trabalho, de viver a infância – o que em última instância passa por referências etárias.

3. No balanço das horas tudo pode mudar

Na teoria da relatividade Albert Einstein3 através da hipótese dos gêmeos coloca por terra a ideia de um tempo absoluto, de um tempo que transcorre de forma independente do estado da matéria – ideia de tempo absoluto que os cientistas herdaram de Isaac Newton.

Dois gêmeos idênticos, um na Terra e outro viajando à velocidade próxima da luz ao redor dela, tiveram seus relógios sincronizados na mesma hora; aquele que se moveu a velocidade próxima da luz ao redor da Terra ao afinal de um determinado intervalo tempo, medido em anos, terá envelhecido menos anos em relação a seu irmão que que ficou na Terra.

Essa é a concepção do tempo relativo, um tempo que transcorre de forma concomitante ao estado da matéria, que expressa o movimento da matéria, sua mudança permanente.

Por incrível que possa parecer isto tem relação com o ensino ou com a educação infantil; as crianças passam por processos cognitivos, afetivos e de outras naturezas e sentem esses processos, assimilam esses processos de maneiras diferentes, dependendo do contexto sociocultural em que vivem e das interações que fazem com os adultos e com os seus próprios colegas de escola – e, portanto, em última instância cada indivíduo tem um processo específico de maturação, em todos os aspectos que podemos considerar essa maturação.

Ocorre que não podemos individualizar a educação ao ponto atender com um profissional especializado individualmente cada uma das crianças dos centros e escolas de educação infantil – além de ser uma solução extremamente antieconômica, um profissional para cada criança ou um pequeniníssimo grupo de crianças, também vai contra o princípio de que a criança aprende nas interações com outras crianças, adultos e com o meio sociocultural.

Somos obrigados a tratar com a figura do aluno médio, ou seja, como a média das crianças em termos etários absorvem ou assimilam em seu desenvolvimento multilateral (afetivo, cognitivo, social, etc) os processos ou situações de aprendizagem escolar.

O ensino individualizado não é possível e muito menos desejável; as crianças devem, na educação infantil, interagir com outras crianças e com os adultos – trata-se de desenvolver de forma individual ou singular em cada criança competências, habilidades, esquemas mentais, funções psicológicas superiores em um processo de aprendizagem coletivo através de interações com outras crianças e com os adultos em um determinado contexto sociocultural no ambiente escolar.

Retomando a questão do tempo; uma criança em seus primeiros dois anos de vida sintetiza em seu desenvolvimento dois milhões e meio a três milhões de anos de evolução humana na Terra.

Os primeiros hominídeos surgiram na África a partir do australopithecus aproximadamente dois milhões e meio a três milhões de anos atrás; iniciando o que nós podemos chamar o processo de hominização – postura ereta, bipedismo, separação entre mãos e pernas e uso da mão para fabricação de instrumentos, polegar opositor, movimento em pinça e um cérebro avolumado.4

Esse processo de quase três milhões de anos é sintetizado nos primeiros 02 anos do desenvolvimento de nossos petizes: entre 5 e 9 meses nossas crianças apresentam o polegar opositor, entre 7 e 13 meses temos os primeiros sinais do movimento em pinça, entre 9 e 16 meses nossos petizes ficam em pé sem nenhum tipo de apoio e entre 9 e 17 meses nossos petizes andam em posição ereta – habemus hominem.5

Essas características típicas dos hominídeos estão inscritas em nosso código genético e são transmitidas a cada um dos membros da espécie por ele – o código genético – o que torna todos os membros da espécie humana geneticamente idênticos embora não totalmente iguais entre si – mais uma das muitas provas cabais de que não existem raças entre os hominídeos ou da estupidez e da iniquidade do racismo.

A transmissão dessas características dos hominídeos a todos os membros singulares da espécie pelo código genético é uma forma de acelerar o tempo da evolução humana; o que nossos antepassados demoraram milhões de anos para desenvolver nós desenvolvemos nos nossos dois primeiros anos de existência.

Mas o tempo do ensino ou da educação não pode e não deve seguir o mesmo ritmo do tempo geológico, do tempo da evolução humana ou do tempo da evolução da vida humana na face da Terra, seu transcurso está mais próximo do ritmo do tempo da vida de cada um dos membros ou sujeitos singulares de nossa espécie, fluindo em um ritmo infinitamente mais vagaroso em relação ao tempo geológico da vida humana na terra.

Ou seja, o tempo geológico pode dar saltos; o tempo singular da vida de cada membro singular da espécie dos hominideos não.6

Por mais que seja tentador acelerar o tempo de aprendizagem escolar ou que a ideia de idade ou faixa etária possua uma influência sociocultural importante não podemos esquecer que nós mudamos apenas no correr do tempo ou na fruição dos tempos de nossa vida e por isso, por mais que haja elementos ideológicos ou socioculturais envolvidos, não podemos esquecer ou simplesmente eludir que nosso processo de maturação passa por estágios, fases, etapas – primeiro enxergamos e depois andamos, também primeiro nos mantemos de pé sem apoio para depois caminhar sozinhos.

Respeitar a dinâmica do processo de maturação de cada criança, um processo de aprendizagem ao mesmo tempo individual e coletivo de convivência e aprendizado com adultos e demais crianças, é um direito fundamental de todas as crianças da educação infantil e uma obrigação de todos os educadores que atuam nesse setor.

4. Não me altere o samba tanto assim

Paulinho da Viola na música que serve de epígrafe para esse texto está coberto de razão a nos lembrar que diante do nevoeiro, diante de situações novas e com transformações muito importantes ou radicais na vida das pessoas, devemos levar o barco devagar para não nos precipitarmos ou cair no abismo pelo açodamento, pela pressa, pela precipitação.

Fundir faixas etárias na educação infantil pode ser um passo para reduzir o tempo dessa faixa de escolarização, pode ser ainda um passo mais precipitado rumo a tentar fundir as faixas etárias em toda educação fundamental, o que pode significar reduzir os anos de escolarização obrigatória de nossas crianças.

Portanto, existem fortes indícios de se tratar de uma proposta para aumentar o número de alunos por professor, aumentar o número de vagas na educação infantil sem necessariamente aumentar o número de escolas – é uma forma de atender mais alunos ou mais crianças sem necessariamente aumentar os investimentos.

É apresentar uma política conservadora como sendo uma proposta progressista de esquerda; aprendi ao longo desses anos que atuo em educação que devemos desconfiar daqueles que usam mais adjetivos que substantivos em seus textos ou argumentos.7

Tentar adjetivar as pessoas que eventualmente sejam contra alguma proposta levantada pela administração como sendo pessoas contrárias aos direitos das crianças, contrárias ao direito de os petizes viverem plenamente sua infância ou ainda associá-las a alguma forma de adesão incondicional a um modelo capitalista neoliberal hegemônico vigente parece mais uma forma de desqualificar os oponentes e ocultar os reais objetivos da formação das turmas multietárias na educação infantil – em lógica formal é o clássico deslocamento do objeto ou “mudar o rumo da prosa” como dizemos no interior de São Paulo.

Qualquer mudança na política educacional vigente para ser efetiva e duradoura deve passar pela profissionalização e dignificação dos profissionais da educação; salários dignos, uma política de formação profissional permanente, além da redução do tamanho das turmas; essa é a base para falarmos em mudança para melhor na educação pública paulistana e em qualquer outro lugar desse país.

1 COLL, César; MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús (orgs). Desenvolvimento psicológico e educação, vol. 1 – psicologia evolutiva. Porto Alegre, ARTMED, 2ª edição, 2004.
2 Idem
3 RUSSEL, Bertrand. ABC da relatividade, RJ, Zahar, 2005.
4 HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade, Porto Alegre, LPM, 2017.
5 COLL, César, MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús (orgs). Desenvolvimento psicológico e educação, vol. 1 – psicologia evolutiva. Porto Alegre, ARTMED, 2ª edição, 2004.
6 GOULD, Stephen Jay. O polegar do panda, SP, Martins Fontes, 1989.
7 PRADO, Patrícia. Contrariando a idade – condição infantil e relações etárias entre crianças pequenas na educação infantil (doutorado). Campinas, UNICAMP, 2006.
Marcado como:
educação / escola