A vida é feita de luta. Mas há lutas justas e injustas; lutas coletivas e individuais. Paulo Aguena, o nosso Cata, dedica sua vida, há quarenta anos, à mais bela causa coletiva: a luta pela construção de uma sociedade sem exploração e opressão, uma sociedade socialista.

Cata está na primeira fileira da batalha pela revolução contra o capitalismo. Ao longo de décadas, nas fábricas, canteiros de obra, salas de aula, fábricas, ocupações populares, greves, manifestações, na formação e construção de organizações revolucionárias, Paulo esteve sempre presente com paixão e dedicação incondicionais à causa dos trabalhadores, do internacionalismo proletário e do socialismo.

Nessa luta, Cata passou por São Carlos, Cubatão, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Buenos Aires, São José dos Campos, entre outros lugares. Tem um legado de construção e formação socialistas e fez incontáveis amizades e camaradas de luta.

As pessoas importam muito. Quarenta anos dedicados à luta pela revolução socialista internacional tem enorme valor. Cata é um desses imprescindíveis na luta dos trabalhadores e dos oprimidos. Ele não é um militante dos holofotes — sua militância é o avesso do narcisismo das redes tão em voga nos dias atuais.

Apaixonado e talentoso, o Cata entrou na luta socialista na Universidade Federal de São Carlos no início dos anos 1980, depois foi para Cubatão (SP) construir a luta junto com operários da região. Foi perseguido pela Ditadura e demitido, mas nunca deixou a militância. Em 2013, o Estado brasileiro reconheceu a injustiça e conferiu a ele a condição de anistiado político na 77° Caravana da Anistia.

No seu depoimento, ele falou sobre os construtores, os organizadores, os que ficam nos bastidores da política, muitas vezes fazendo o trabalho “pesado” que passa desapercebido. O Cata é um construtor, característica que tanto faz falta num tempo em que os coletivos são permanentemente questionados em nome de projetos individuais.

Cata sempre fez tudo pelo coletivo com extraordinária abnegação e capacidade. Entregou o seu melhor para a Convergência Socialista, do PT, até o início do anos noventa, para o PSTU até 2016 e desde então para a corrente Resistência, do PSOL. Agora chegou o momento de devolvermos a generosidade, de sermos “todos por um”. Precisamos de ajuda. Pedimos doações para financiar o tratamento médico necessário contra um câncer muito agressivo que ameaça sua vida. O Sistema Único de Saúde (SUS), infelizmente, não dá cobertura ao tratamento mais avançado e, portanto, mais indicado para prolongar a vida, no caso dele. Cada doação é um passo em frente. Faça parte dessa corrente de solidariedade e contribua com o que você puder!

Coragem, confiança, esperança!

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Paulo Afonso Salgado Aguena
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