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BRASIL

Lula sim, Alckmin não!

Afronte!
Imagem com a foto de Lula e Alckmin apertando as mãos. No rosto de Alckmin, um X vermelho. Em torno da imagem, a frase: Lula sim. Alckmin Não. Por um vice de esquerda. E a logomarca do Afronte

No último domingo, dia 19 de dezembro, Lula participou de um jantar, a convite do Grupo Prerrogativas, com diversos nomes da política nacional, tendo seu primeiro encontro público com o ex governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, após rumores de uma candidatura unificada do líder petista e o ex tucano, hoje sem partido.

Lula chegou a afirmar que “não importa se já trocamos botinadas” ao comentar a possível aliança com Alckmin, reforçando a possibilidade da chapa presidencial Lula-Alckmin em 2022.

O Afronte esteve presente em todas as mobilizações pelo impeachment de Bolsonaro. Sabemos do papel nefasto que o governo do proto-fascista significa para o povo brasileiro, em especial aos negros e negras, mulheres, indígenas, população LGBTQI+ e a juventude trabalhadora. Por isso, compreendemos que a derrota de Bolsonaro é a principal tarefa de todos lutadores e lutadoras em 2022.

Lula lidera todas as pesquisas de intenções de votos da corrida presidencial, sendo a principal esperança de milhões de trabalhadores e trabalhadoras para tirar o país do abismo da fome, desempregado e toda barbárie social iniciada após o golpe de 2016 e aprofundada pelo governo Bolsonaro.

Queremos construir a campanha de Lula, aliada aos movimentos sociais, as organizações da esquerda e todos ativistas que estão dispostos a saírem às ruas pela derrota de Bolsonaro, mas não é se aliando aos golpistas que vamos reconstruir o Brasil.

Alckmin foi um dos articuladores do golpe em 2016; responsável pelo massacre de Pinheirinho; repressão policial aos estudantes secundaristas que ocuparam as escolas em 2015; ladrão de merenda e de um longo etc de seus governos em São Paulo que sempre foram inimigos do povo trabalhador.

Não podemos desvincular a tarefa de derrotar Bolsonaro, das eleições e a construção de um projeto popular para o país. 2022 será um ano chave, vamos construir trincheiras contra o bolsonarismo, derrotá-lo nas urnas e nas ruas com mobilização social. Para isso é preciso enfrentar as estruturas que alicerçam as desigualdades sociais no Brasil, e isso não se faz estando ao lado de quem sempre enriqueceu com a miséria do nosso povo.