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BRASIL

Boulos diz que proposta de aliança entre Lula e Alckmin é um ‘mau sinal’

da redação
Boulos está com uma expressão séria e com um punho na altura do queixo. Ele é um homem branco, de barba e bigode, com cerca de 40 anos. Usa camisa social de mangas compridas, azul marinho, e camisa tshirt preta, por baixo.
Reprodução

A imprensa repercutiu a declaração de Guilherme Boulos (PSOL) na entrevista na noite desta sexta-feira, no canal Globonews. Boulos, pré-candidato ao Governo de São Paulo, criticou a proposta de aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), como o seu vice. Afirmou que a ideia é um “mau sinal” para a campanha eleitoral do petista.

“Eu acho que o Lula é o candidato que tem melhores condições de derrotar o Bolsonaro, de tirar o Brasil desse pesadelo. Por isso é que eu defendo a candidatura dele. E acho que a tendência é que o meu partido, o PSOL, também deve apoiá-lo”, afirmou.

“Agora, essa discussão sobre o vice ser o Alckmin, eu considero um mau sinal. Porque, primeiro, tem uma questão do simbolismo negativo. O Alckmin, quando governador de São Paulo, foi quem ordenou o massacre do Pinheirinho, em São José dos Campos.”

“Eu fui professor na rede estadual quando Alckmin era governador: um desastre. Salário baixo, sem plano de carreira, faltava papel higiênico. Esse é o legado do governador Alckmin”, completou.

Boulos é mais uma liderança do PSOL a criticar a proposta feita por Lula em novembro e confirmada por Alckmin. Nesta semana, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, chamou a proposta de descabida, em declarações à imprensa. Silvia Ferraro, co-vereadora da Bancada Feminista do PSOL na Câmara de São Paulo e integrante do Diretório Nacional do PSOL, gravou um vídeo, criticando a aliança com Alckmin e defendendo uma frente de esquerda, sem a direita e com um programa de mudanças.