Gás de Cozinha
Ontem, 5, a Petrobras confirmou o reajuste do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O kg do combustível passará para R$ 3,60, um aumento médio de R$ 0,20 (+6%) que será repassado ao consumidor.
Gasolina e Diesel também estão mais caros
O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel, de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras. Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir de hoje.
Gestão Silva e Luna
Após sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis, o que vinha abalando a popularidade de Bolsonaro, o presidente tirou a carta da manga para anunciar a troca do comando da Petrobrás em resposta à crise. Demitido, Roberto Castello Branco deixou, em 12 de abril, a presidência da companhia e, em seu lugar, assume o general Joaquim Silva e Luna.
Essas são as primeiras altas da gestão do general no comando da estatal. Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Hoje, o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76. Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.
Preço Justo? estudo propõe venda da gasolina no Brasil a R$ 3,60
Em documento, o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), como contribuição ao Observatório Social da Petrobrás, analisa as estruturas de custos da Petrobrás para a extração e refino de petróleo, a fim de propor preços “justos” aos consumidores brasileiros, tendo em vista a última explosão de preços para a gasolina, diesel e GLP.
O estudo chega a conclusão que os três derivados sejam vendidos a um “preço justo” de R$ 3,60 a gasolina, a R$ 2,90 o diesel e a R$ 60 o GLP. Os impactos nas receitas da Petrobrás ficarão para um estudo posterior, mas assim garantiríamos um retorno sobre o capital despendido para cada atividade ainda superior a 100%, o que não prejudicaria a empresa. Além de que é importante lembrar que são apenas uma parte (66%) dos derivados produzidos e apenas a extração de petróleo que vai para as refinarias, tendo outras atividades ainda muito lucrativos: exportação de óleo cru e venda de óleo diesel, por exemplo, que não propomos aqui mudanças.
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