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MUNDO

Esquerda Online promove live hoje com deputada constituinte do Chile, eleita em chapa independente

da redação

O portal Esquerda Online promove nesta segunda-feira, 17, às 18h (17h no Chile) uma live sobre o resultado da eleição constituinte, com a presença de Patricia Gonzales Toro, professora, antropóloga e mestra em Estudos Ambientais, Raul Devia, advogado trabalhista e militante socialista na localidade de San Antonio e Camila Zarate, que acaba de ser eleita deputada constituinte, com 18.939 votos, 5,71% dos votantes do Distrito 7, que corresponde a região de Valparaíso, a cerca de 120 km da capital, Santiago. Camila foi eleita representando as localidades de Isla de Pascua, Juan Fernández, Valparaíso, Concón, Viña del Mar, Algarrobo, Cartagena, Casablanca, El Quisco, El Tabo, San Antonio e Santo Domingo.

A deputada foi a mais votada da Lista do Povo em sua região, uma das inúmeras chapas com candidaturas independentes na eleição chilena. Ela foi apoiada pelos movimentos ambientalista e feminista, que apresentaram 4.300 assinaturas de apoio, para que fosse candidata.

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Camila começou seu ativismo ainda como estudante secundarista, participando da Revolta dos Pinguins, em 2006. Em seguida integrou o movimento estudantil universitário, como estudante de Direito, participando do novo levante estudantil, em 2011, contra a privatização do ensino. Como advogada e ativista, atuou na luta em defesa do meio ambiente e do direito à água e em conflitos territoriais, e desde 2015 atua ativamente no Movimento pela Água e por Territórios (MAT), um espaço que articula Territórios através da movilização, de encontros e do trabalho em rede.

A deputada eleita defende uma Constituição Ecológica, Feminista e Plurinacional, que respeite os direitos da natureza e dos animais, a soberania alimentar e os direitos humanos, das mulheres e dos povos originários. Em seu manifesto, afirma: “Estamos atravessando uma profunda crise climática, sanitária e social que torna inevitável construir outros modos de habitar, como o biocentrismo, a gestão comunitária, o bem viver, a diminuição, a planificação com enfoque ecossistêmico, e o fomento a agroecologia e as economias locais”.

 

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