Pular para o conteúdo
BRASIL

PSOL enfrenta dura batalha e amplia campanha para superar fake news e derrotar o bolsonarismo em Belém (PA)

Em defesa da vida, da democracia e dos direitos, vamos eleger Edmilson Prefeito de Belém!

Will Mota, de Belém, PA
Edmilson Rodrigues

A cidade de Belém está fortemente polarizada nesse segundo turno das eleições municipais. A última pesquisa IBOPE publicada em 21/11 projeta 45% para o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues, e 43% para o candidato do Patriota, Everaldo Eguchi. Nas ruas da cidade se confirma essa polarização da pesquisa. Precisamos estar atentos e fortes e disputarmos cada voto até o último minuto da eleição, em 29/11.

A ameaça de um possível governo Eguchi é real

A ameaça de um possível governo Eguchi é real. Eguchi é um delegado da Polícia Federal e conseguiu passar ao segundo turno ocupando o espaço política da extrema-direita por meio de um (falso) discurso de combate à corrupção, de apologia à violência no combate à criminalidade, espalhando muita fakenews e defendendo, no campo dos costumes, ideias reacionárias das correntes religiosas neopentecostais mais conservadoras. 

Essa ameaça, por outro lado, despertou o ânimo e a disposição militante de milhares de ativistas de Belém em uma belíssima campanha ao estilo “vira-voto” de 2018. Nos mais diversos bairros e locais de trabalho da cidade há uma poderosa força militante de ativistas de movimentos sociais, sindicatos, estudantes, filiados dos partidos de esquerda, defensores dos direitos humanos e dos movimentos de combate às opressões em diálogo direto com a população e desempenhando tarefas de agitação e propaganda da campanha de Edmilson Rodrigues. 

Não há tarefa mais importante até domingo para um (a) militante de esquerda de Belém do que conquistar votos para Edmilson. Não é só o futuro da cidade que está em jogo, mas as perspectivas da resistência no país no próximo período. Uma vitória eleitoral de Edmilson será um passo adiante na luta pela derrubada do governo Bolsonaro e sua agenda genocida, de devastação ambiental e retirada dos direitos sociais, como as queimadas na Amazônia, a reforma administrativa e a sua (não) política de combate à pandemia da covid-19.

Está em jogo também a vida das mulheres e da população negra. Eguchi representa os setores sociais contrários à luta feminista e à luta anti-racista. Eguchi na Prefeitura representará mais chacinas nas periferias da cidade, maior insegurança para as mulheres e o incremento da repressão aos movimentos sociais e sindicatos. 

Precisamos dizer às pessoas que estão em dúvida sobre em qual candidato votar que Eguchi defende os interesses dos empresários e é contra as políticas sociais de combate à pobreza como o auxílio emergencial, tal como ele próprio afirmou em vídeo que está sendo bastante divulgado na cidade. Já Edmilson é professor, fundador do SINTEPP, o maior sindicato do Estado do Pará, e defende uma renda básica municipal para as famílias em situação de pobreza. 

A disputa que estamos vivenciando em Belém neste segundo turno das eleições municipais nós já vivenciamos dois atrás, quando da eleição de Bolsonaro. A diferença é que agora, passados 2 anos, podemos dialogar melhor com as pessoas mostrando o que está sendo o governo Bolsonaro (e o que será um eventual governo Eguchi). A polarização não é só entre Edmilson X Eguchi, é entre democracia x autoritarismo, entre vida X morte, entre civilização X barbárie. Teremos consideravelmente melhores condições de lutar pelos nossos direitos, em defesa da vida e contra o fascismo sob um governo Edmilson do que com um prefeito que é a cópia degenerada de Bolsonaro.  Vamos pra cima eleger Edmilson 50 Prefeito de Belém.