O primeiro turno das eleições trouxe um importante respiro para a esquerda, com algumas grandes vitórias dos explorados e oprimidos que nos ajudam a manter a esperança e energia para lutar! É nesse momento que A Resistência – PSOL do Rio de Janeiro e a Usina Editorial tem a alegria de promover o curso “Diálogos socialistas: um caminho para o futuro”. Os encontros ocorrerão remotamente, via Google meet, nas três primeiras terças de dezembro (01, 08 e 15/12), das 18h30 às 21h30.
O curso é gratuito e indicado para todas as pessoas que desejam um futuro melhor para a humanidade.
Acreditamos na importância da política não só na época das eleições, mas em nosso dia a dia, como uma ferramenta dos e das trabalhadoras para interpretar e transformar a realidade em que vivem. Nesse sentido, é essencial defender a importância da teoria para que a prática política seja um processo cada vez mais consciente e democrático.
O objetivo do curso é proporcionar um rico espaço para debates e formação política no fim desse ano que tem sido tão difícil. Temos como base as ideias marxistas e, como o nome já diz, queremos discutir o socialismo como uma saída possível para futuro da humanidade.
Um assunto que se torna cada vez mais urgente, uma vez que esse futuro nos parece bastante ameaçado. A ascensão do neofascismo no mundo, crise capitalista se aprofundando, a barbárie se expressando em índices cada vez maiores de violência misógina, racista e LGBTfóbica e, ainda, a emergência do aquecimento global acendem um alerta a nossa geração: devemos mudar os rumos de nossa sociedade!
INSCREVA-SE Link para inscrição e recebimento da bibliografia e certificado de participação
Temas e convidados
No primeiro dia traremos uma discussão que de certa forma sintetiza a intenção do curso: A atualidade do marxismo no século XXI.
Essa visão de mundo inaugurada por Marx e Engels elevou os ideais socialistas ao patamar de Ciência e, nos últimos dois séculos, foi grande aliada política dos explorados e oprimidos ao redor do mundo. O debate tratará sobre como o método e as referências do marxismo podem ser úteis para os desafios do Brasil de 2020.
Muitos desses desafios são compartilhados com nossos vizinhos latino-americanos. Há algumas décadas a América latina convive com governos neoliberais, que aprofundam a intensa dependência externa e raramente atendem as demandas populares.
Esses problemas não foram superados com os governos de esquerda eleitos no início do século XXI e nos últimos anos se aprofundaram, com ataques aos direitos dos trabalhadores e a emergência de governos de extrema direita ultraliberais, que põem em risco até mesmo nossas limitadas democracias. Por isso, no segundo dia discutiremos como se desenvolveu esse processo até chegarmos nesse ponto: Como o neoliberalismo nos trouxe até aqui?
O terceiro e último dia do curso trará uma discussão de grande relevância: A luta contra as opressões deve ser anticapitalista?
As lutas feministas, antiracistas e LGBTQI+ tem sido um grande exemplo de resistência às estruturas de opressão. As classes dominantes, vendo o avanço dessas lutas, tentam se adaptar e promovem alguma representatividade em cargos de poder e prometem inserção maior nas benesses do sistema.
Ações que podem até trazer avanços momentâneos, mas que dificilmente apontam soluções definitivas, que devem ser coletivas e ultrapassar uma visão liberal e individualista do problema.
Queremos discutir teorias que consideram que o racismo, o patriarcado e a LGBTQIfobia são elementos intrinsecamente ligados com esse sistema profundamente desigual e violento que é o capitalismo. Grande parte da classe trabalhadora, além da exploração de sua força de trabalho precisa lidar com essas opressões de diversas formas.
Para nos ajudar a compreender essas discussões contaremos com as presenças de:
Luciana Boiteux: Professora da UFRJ, advogada feminista, sindicalista e defensora dos direitos humanos.
Elaine Behring: Doutora em serviço social e professora da Universidade do Estado do Rio de janeiro (UERJ)
Virgínia Fontes: Historiadora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Marcelo Badaró: Historiador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Rejane Hoeveler: Historiadora Mestre e doutoranda em História Social na Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora da Escola de Serviço Social da UFRJ
Lucas Scaldaferri: Cientista Social, bacharel em direito, da secretaria de negros e negras e coordenação nacional da Resistência-PSOL
Carolina Freitas: Mestre e Doutoranda pela FAU-USP. Militante da Resistência Feminista e da Setorial de Mulheres do PSOL
Outro mundo é possível! Esperamos todas e todos lá!
Link para inscrição e recebimento da bibliografia e certificado de participação
Comentários