Do poder de sermos mulheres de todas as lutas
Em 2020, vivenciamos mudanças significantes no Brasil e no mundo. Dia 15 de novembro, é a hora de fazer algo sobre, é a hora de virar o jogo.
Publicado em: 10 de novembro de 2020
Brasil
Por Letícia Lé, militante do Afronte e Diretora-Geral do Centro Acadêmico XI de Agosto
Esquerda Online
Esse post foi criado pelo Esquerda Online.
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Por Letícia Lé, militante do Afronte e Diretora-Geral do Centro Acadêmico XI de Agosto
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As eleições municipais deste ano na cidade de São Paulo têm a possibilidade de enviar uma forte mensagem para o Bolsonaro e tudo que ele representa: não toleraremos mais um governo fascista e todo o seu descaso com a vida do povo, todo o racismo, homofobia, discurso de ódio e mentiras. Faremos da capital mais rica do país a capital da resistência. Elegeremos Guilherme Boulos e Luiza Erundina para a prefeitura e candidatas antirracistas e anticapitalistas para a vereança.
A nossa candidatura coletiva da Bancada Feminista do PSOL reúne mulheres que buscam romper com o modelo liberal, individualista de fazer política. Acreditamos na coletividade não somente como um ideal, mas um método. Por isso, entendemos a importância de colocar na disputa de uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo cinco mulheres feministas, que não somente trazem em toda a sua diversidade pautas urgentes, mas as colocam em lugar de destaque. Isso porque somos muitas.
Nesta trajetória da campanha, a qual estamos na reta final, demonstramos exatamente como pretendemos fazer política quando eleitas: todo o nosso programa foi construído através de plenárias programáticas com muito entusiasmo, participação e sem hierarquias. A Bancada Feminista do PSOL é necessariamente coletiva em todos os seus aspectos, tendo a luta cotidiana como o centro. Tenho usado o plural neste texto justamente por isso. Faremos política em primeira pessoa e juntas. Somos donas das nossas próprias vozes e as faremos ecoar.
Até o momento, não nos sentimos representadas nas instâncias institucionais. Vimos não somente um projeto de conciliação de classes entrar em crise, mas também a ascensão do fascismo no Brasil. É por isso que a nossa estratégia sempre foi e continua sendo a conquista da hegemonia popular, urbana e da classe trabalhadora. As palavras de Barbara Smith, escritora americana, ao falar sobre o Coletivo Combahee River, exemplo de movimento social a ser seguido até os dias atuais, se aplicam perfeitamente à caracterização da Bancada Feminista do PSOL: “(…) o anticapitalismo é o que lhe dá a radicalidade, a intensidade, a profundidade, o potencial revolucionário”.
O PSOL ocupa um local de destaque que nunca havia ocupado na cidade de São Paulo, abrindo o caminho para colocarmos na Câmara Municipal uma candidatura que tem um programa para e pelos 99%. Dia 15 de novembro é dia de votar em Guilherme Boulos e Luiza Erundina (50) e na Bancada Feminista do PSOL (50900).
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