Vivemos uma emergência ambiental. Não há dúvidas. Não só no Brasil, mas em todo o globo terrestre. Queimadas, desmatamentos, toneladas de CO2 lançados na atmosfera, são algumas das consequências do atual modo de produção. O aumento da temperatura do planeta, e os desastres ecológicos, colocam toda a humanidade em risco. A pandemia do novo coronavírus também escancarou que se não mudarmos drasticamente nossa relação com a natureza, um simples vírus pode dizimar populações.
Estamos assistindo o Brasil em chamas. O Pantanal pede socorro. Cerca de 20% de sua área já foi atingida – isso é equivalente a dez vezes o tamanho das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro juntos. Isso não é um acidente nem um desastre. Mas sim, um crime ambiental.
Se formos falar de crime ambiental, é impossível não falarmos da Amazônia e dos povos da floresta. O avanço do agronegócio e de garimpos ilegais em territórios indígenas é constante. O assassinato de lideranças camponesas é brutal. Um verdadeiro genocídio, ecocídio e etnocídio.
E é preciso dizer: o governo Bolsonaro é diretamente responsável por esses crimes. Além de não atuar para apagar o fogo, desde o início do governo, Bolsonaro e Salles (ministro do Meio Ambiente) desmontam os órgãos ambientais como o Ibama e o ICMBio. Querem “passar a boiada” por cima das nossas vidas, a qualquer custo, em nome do agronegócio.
É muito importante somarmos forças pra denunciar todo esse descaso que tem acontecido com o meio ambiente e que afeta diretamente as nossas vidas, seja no Pantanal, na Amazônia, seja nas diversas cidades da Terra.
O planeta está com os sinais vermelhos ligados. Neste dia 25 de setembro estaremos reunidos por todo o globo em um grande ato, presencial e virtual, pelo clima e pelo meio ambiente, para dizer que: é preciso parar, porque é urgente construir um mundo novo!
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