O Brasil volta a queimar com altas chamas no Pantanal e na Amazônia. O sol ardente se mistura com fumaça cinza e os pássaros soam cantos de socorro contra o inferno dos “homens de Deus”. Como poemou nosso querido Aldir Blanc (vitimado pelo vírus), “O Brazil não conhece o Brasil, o Brasil nunca foi ao Brazil”. Esse lugar chamado Brasil, que faz a boiada de Sales passar e o ministro da saúde do Jair assumir o cargo sem saber para onde ir. Não pretendo vê-lo, já são 130 mil mortos Pá zuelo.
Vimos, nesses dias, na TV, arder “Gereba, saci, caandra, desmunhas, ariranha, aranha… Sertões, guimarães, bachianas, águas (…)”. E a bancada do agro é pop, bom negócio, ópio da política que polui a sensibilidade do solo e da terra que se planta o caro arroz. Nesse país, onde temos um Congresso que faz tanto arroz todos os dias, negocia seu direito em demasia, não se interessa pela periferia, pois prefere o centro e o centrão, o balcão de negócios da burguesia.
Cara, que patifaria, que demagogia esses homens vêm fazendo em nome de “Deus”. Que pasto estão pastando os pastores? Que pais é esse? Diminuiu o número de morte! Novecentos e pouco por dia. Como? A banalização da vida e da morte.
Tira a tua máscara Brasil, ninguém aguenta tanta corrupção, “mermão”. Logo ali, em Brasília, existe um Congresso de homens de colarinho branco que votam e, logo à direita, os engomados de toga chamados de Supremo, pessoas de vultuosos salários que olham para a lei-democracia do rico sem entender a dor e sofrimento do pobre. Aonde vai nossa mata, nosso clima, nossa honra que nos desonra nestas cidades violentas, racistas, machistas e de milícias escondidas em gabinetes?
Logo aqui, no país do governo do “E daí?” Onde homens e mulheres perderam a vida para a negligência e o cacique Raoni testou positivo. Estão invadindo as terras dos índios! Não há riqueza lícita no mundo, não há nenhum fazendeiro que conquistou terra legalmente. Em nome do progresso seguimos rumo ao retrocesso e os povos originários perdem seu imaginário junto com aquele lindo canário fugindo da fumaça pueril da droga da corrupção quotidiana de cada dia.
Bolsominions e cloroquinios seguem o discurso do Messias, enquanto populações inteiras de animais e humanos choram a perda da vida, da terra e da comida. Até quando? E o rio queimando, e o Rio de Janeiro a janeiro ludibriando, roubando, lapidando o patrimônio do povo. Quem nos dera se as águas da Guanabara pudessem apagar as altas chamas que queimam nossas ecossistêmicas vidas. Queremos água para apagar o fogo, queremos água para não morrer de sede, para lavar nossas mãos, para lavar a sujeira dessa política da bandalheira. Queremos água para salvar o Beija Flor, não a Flordelis, que matou como uma atriz. Por favor, não queremos água contaminada, a Covid não perdoa. Não tem água que limpe as mão sujas desses homens que nos governam em nome do “bem”, de “Deus” e da “pátria”. S.O.S. Brasil.
“Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente”. R.R.
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O Brasil tá doente, precisamos de um remédio que lhe de alegria, uma pílula que retire esse vício e mesmo sem vacina que destrua a carnificina que todo dia nos deparamos naquela vicinal, perto da marginal. O veneno ainda tá solto, o vírus e Queiroz. “O erro da ditadura foi torturar e não matar”(J.B.) Esse é o presidente do Brasil, e daí?
“O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil”.
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