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Conheça a Bancada Feminista do PSOL, pré-candidatura coletiva e feminista em São Paulo

Mulheres de todas as lutas, construindo um feminismo para a maioria

Na cidade de São Paulo, cinco mulheres se uniram para apresentar uma pré-candidatura à vereança e formaram a Bancada Feminista do PSOL, um projeto “pautado no ecossocialismo e em defesa dos interesses da classe trabalhadora, em especial das mulheres negras, mães, LBTQIA+, jovens e daquelas mais vulnerabilizadas diante das estruturas do Estado”, como explicam em seu manifesto.

Na Câmara Municipal de São Paulo, 78% des vereadores são brancos, 80% são homens, 40% são milionários, não há nenhuma pessoa trans. Esse, com certeza, não é o retrato de quem vive na maior capital do país. Por isso, a Bancada Feminista do PSOL reuniu cinco pré-co-candidatas que expressam, em suas trajetórias de luta e corpos, a diversidade da trabalhadora paulistana: mulheres mães, negras, travestis.

Como afirma em seu manifesto, a Bancada Feminista do PSOL entende “a pré-candidatura coletiva como uma ruptura com o modelo personalista e messiânico de fazer política”. Além disso, apresenta a pré-candidatura reivindica um feminismo para a maioria, que apresente “um programa político popular que luta em favor de todes: um feminismo anticapitalista, trans-inclusivo, antirracista, combatente à LGBTfobia, ao capacitismo e ao etarismo”.

A Bancada Feminista do PSOL é composta por Silvia Ferraro, Carolina Iara, Paula Nunes, Dafne Sena e Natalia Chaves.

Silvia Ferraro é de História da rede municipal de ensino, mãe e ativista da frente Povo Sem Medo e do movimento feminista. Sua militância política começou já na adolescência, a partir do movimento estudantil, da Pastoral da Juventude e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Começou a dar aulas na escola pública com 20 anos e, desde então, construiu uma trajetória de luta em defesa da educação. Foi candidata do PSOL ao Senado em 2018, quando obteve mais de 208 mil votos só na capital, a maior votação do partido na cidade. É integrante do Diretório Nacional do PSOL.

Carolina Iara é travesti, intersexo, negra e vive com HIV/aids há 6 anos. Mestranda em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC, pesquisa sobre empregabilidade de pessoas negras que vivem com HIV. É assistente de políticas públicas da Secretaria Municipal de Saúde e militante do Coletivo Loka de Efavirenz, da Rede de Jovens São Paulo Positivo (RJSP+) e da Associação Brasileira Intersexo (ABRAI).

Paula Nunes é ativista do movimento de juventude Afronte e do movimento negro desde 2012. Participa da Marcha de Mulheres Negras de São Paulo e ajudou a construir diversos outros grupos de combate ao racismo na cidade, como a Coalizão Negra por Direitos e o Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra. É advogada criminalista e defensora de direitos humanos, tendo a segurança pública como uma de suas principais pautas. Antes disso, integrou a gestão do Centro Acadêmico 22 de Agosto na PUC/SP.

Dafne Sena é trabalhadora de aplicativos, militante ecossocialista, vegana por um veganismo popular e integra a Coordenação Estadual da Setorial Ecossocialista do PSOL. Advogada criminalista de formação, participa da construção do Fórum Popular da Natureza e organiza grupos de estudos sobre livros marxistas.

Natalia Chaves é militante ecossocialista, vegana por um veganismo popular e integrante da Coordenação Estadual da Setorial Ecossocialista do PSOL. Formada em Letras, é tradutora, tendo contribuído com a Revista Jacobin. Organiza grupos de estudos sobre a vida e obra de Lélia Gonzalez.

Para conhecer melhor a pré-candidatura coletiva feminista, entre no site e acesse as redes sociais da Bancada Feminista do PSOL. Vamos juntas, juntes e juntos fazer de São Paulo a capital da resistência.

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