Os ricos estão lucrando em meio da pandemia, quando centenas de vidas, atualmente mais de 100 mil, estão sendo criminosamente ceifadas! Grande parte das vítimas é formada por negros, moradores das favelas e periferias e por populações indígenas da região amazônica, as quais são vítimas da destruição da floresta e, agora, também, da pandemia.
A pandemia desnuda a face cruel deste sistema, no qual o lucro é muito mais importante que vidas. Enquanto famílias choram as mortes dos seus parentes por COVID-19, o patrimônio dos super-ricos brasileiros cresceu US$ 34 bilhões. Segundo estudo da ONG Oxfam, entre 18 de março e 12 de julho, o patrimônio dos 42 bilionários do Brasil passou de US$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões. Isso significa que desde o início março ate julho deste ano oito novos bilionários surgiram na região – um a cada duas semanas. Enquanto isso, o aumento do desemprego devido às demissões durante a pandemia confirma a estimativa de que 50 milhões de latino-americanos cairão abaixo da linha da pobreza este ano.
Os sobreviventes à pandemia no país irão se defrontar com uma terrível realidade: pela primeira vez, desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada!
Na mesma medida em que o aumento da exploração, da opressão e do arbítrio se impõe, há um crescente movimento de insatisfação na sociedade brasileira que tem se expressado na palavra de ordem “Fora Bolsonaro!”.
É importante ressaltar que essa violenta ofensiva burguesa tem sido enfrentada com alguns protestos e lutas importantes. Algumas delas, inclusive, vitoriosas, ou parcialmente vitoriosas, como por exemplo: a luta pela aprovação do FUNDEB; a aprovação do requerimento de urgência para a votação do projeto de lei do PSOL que cria medidas de proteção aos entregadores por aplicativo; a manutenção por seis meses do acordo coletivo dos metroviários de São Paulo e a anulação das demissões dos 747 trabalhadores da montadora Renault,depois de uma greve.
Apoiada nestas lutas e na indignação, as entidades que organizam a campanha voltam as ruas no dia 07/08.Neste dia, haverá atos em diversas capitais do pais para denunciar o descaso do governo Bolsonaro e Guedes com a vida da população e seu projeto ultraliberal e genocida.
Saudamos mais esta iniciativa da campanha FORA BOLSONARO, que representa o maior esforço de unidade construído nos últimos no país.
Para se integrar às manifestações algumas categorias farão uma paralisação de 100 minutos e coletivos feministas farão atividades antes de se integrarem à manifestação geral.
Participe e ajude a divulgar os atos nos seus estados!
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