Há quase 50 anos as/os paulistanos me acolheram e, há mais de três décadas, me elegeram a primeira mulher a ter a honra e a responsabilidade de governar São Paulo, a maior cidade do país e a terceira maior cidade do mundo.
Esses fatos, além de inusitados na vida de uma migrante nordestina, suscitam sentimentos de gratidão e vontade de continuar servindo à população “invisível” desta metrópole. Foi movida por tais sentimentos que aceitei do #PSOL, o meu partido, a desafiadora tarefa de compor a chapa com Guilherme Boulos à eleição municipal deste ano, na condição de candidata a vice-prefeita.
A chapa Boulos-Erundina é a única reconhecidamente de esquerda na próxima disputa eleitoral, com chances reais de eleger-se, conforme indicam as pesquisas já publicadas.
Nosso candidato a prefeito é uma jovem liderança política, forjada nas duras lutas da população da periferia pobre de São Paulo pelo direito à moradia. Essas lutas já se estenderam por todo o país e são organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual Boulos é dirigente.
Como pré-candidata a vice, poderei contribuir com a rica experiência que acumulei como prefeita na gestão da cidade, com a colaboração de uma extraordinária equipe. Juntos, realizamos o primeiro governo democrático popular da capital paulista, considerado um marco na história político-administrativa da Cidade dos Mil Povos.
Finalmente, com a efetiva participação dos trabalhadores e trabalhadoras organizados nos movimentos sociais e populares, o governo do PSOL fará de São Paulo um front de resistência ao governo Bolsonaro e ao bolsonarismo que infelicitam o povo brasileiro e coloca em risco a Democracia e o Estado de Direito.
Estejamos, pois, à altura desse enorme desafio que nos é lançado e que representa um imperativo histórico.
Vamos à luta! Até a Vitória!
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