“O Banco da Inglaterra somente faz a custódia (…) Esses recursos seriam utilizados a partir de um convênio com o Programa das Nações unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para a compra de equipamentos e insumos médicos para enfrentar a COVID -19”, explicou o Chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, sobre a retenção de cerca de 10 bilhões de dólares em ouro do estado venezuelano custodiados no Banco da Inglaterra, que se recusa a devolver.
Na última sexta-feira, dia 3 de julho, o Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela realizou uma roda de conversas com o Ministro da Relações Exteriores da Venezuela Jorge Arreaza. A “live” foi retransmitida pelas redes sociais da Telesur, Brasil de Fato e Esquerda Online e mais 46 organizações brasileiras, venezuelanas e sulamericanas.
Participaram da roda os deputados federais Glauber Braga PSOL-RJ, Paulo Pimenta PT-RS e a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes. A mediação foi realizada pela jornalista Michele de Mello do Brasil de Fato e da Telesur e pelo colunista do Esquerda Online José Carlos Miranda.
A Roda de Conversas começou com a abertura do companheiro Miranda apresentando o Comitê composto por mais de 40 organizações políticas e os convidados passando a palavra aos convidados que fizeram suas considerações e formularam perguntas ao ministro. A jornalista Michelle também anunciou uma pergunta enviada por vídeo pelo ex ministro da Defesa e Relações Exteriores Celso Amorim.
Foram uma hora e meia de aprendizado e elucidativo diálogo que seguramente trouxeram importantes reflexões sobre a situação venezuelana. Um pouco da história e desafios da Venezuela, a trágica situação causada pelo bloqueio econômico, o legado de Chávez e do chavismo, os incessantes ataques dos EUA desde a primeira eleição de Chávez até o endurecimento destes ataques na administração do presidente dos EUA, Donald Trump, a relação com o governo Bolsonaro, entre outros temas foram abordados.
E justamente por isso convidamos os leitores e amigos do Esquerda Online que não assistiram ao vivo à “live”, a todos e todas, a assistirem. É uma oportunidade imperdível de assistir a uma conversa franca e informações verdadeiras sobre o chamado processo revolucionário venezuelano.
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