Faleceu neste domingo, 21, a professora Fátima Fernandes, aos 67 anos, após uma longa batalha contra um câncer. Militante socialista de larga trajetória, atualmente integrava o agrupamento Resistência, do PSOL. Foi militante de nossa corrente (LIT), e do PSTU, de 1985 até 2015. Tinha muita influência no movimento sindical dos professores estaduais e na política de sua região, Ribeirão Preto. Militante séria e obstinada, firme em suas convicções.
Integrou a Convergência Socialista, corrente antecessora do PSTU, fazendo parte da equipe de direção regional, onde militava com muito vigor e paixão, procurando aproveitar todas as oportunidades que a luta de classes nos oferecia, seja nas greves setoriais, greve geral, campanha de Lula presidente em 1989 que teve manifestações massivas em Ribeirão Preto. Participou também da construção da CUT regional e de uma infinidade de lutas políticas e sindicais daqueles anos.
Quando a Convergência foi expulsa do PT ela veio ajudar a construir o PSTU, do qual foi direção regional e do setor de professores por muitos anos, tendo sido ainda direção regional da Apeoesp. Era também respeitada por posições coerentes sobre a moral do partido, tendo integrado a comissão de moral do PSTU. Após 2015 passou a construir, junto com um grupo de militantes egressos do partido, a corrente que hoje compõe o Resistência, no PSOL.
Além da militância, Fátima gostava muito de conversar sobre arte e cultura. Aproveitava a vida, adorava sentar em um bar e discutir política, fosse regional, nacional ou internacional.
O PSTU presta seus pêsames e solidariedade aos amigos, familiares, sobretudo às suas filhas, Yara e Moara, além dos professores de Ribeirão Preto que militaram conosco naqueles anos, assim como aos militantes da Resistência. Que a luta de Fátima pelo socialismo e pela revolução não fique em vão. Fátima presente, até o socialismo, sempre!
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